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9º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IX<br />

des blocos. Quando vi aquela massa tão enorme diante de mim, começou<br />

a perder o valor, e vendo os mineiros trazendo cada vez mais à luz do<br />

dia, fiquei amedrontado e tentei uma saída. Por onde eu ia, o caminho<br />

estava abarrotado, impossibilitando-me a fuga.<br />

3. Desesperado, dirigi-me a um operário e pedi me mostrasse um<br />

meio para sair daquela garganta de ouro e prata. Com voz estentórica, ele<br />

disse: não há saída. Quem se perde nesse desfiladeiro, jamais consegue<br />

sair. Percebemos imediatamente quando alguém aqui penetra e lhe<br />

barramos a saída quando começa a se extasiar com nossos tesouros. Nessa<br />

garganta, muitos homens importantes encontraram seu extermínio, e<br />

não serás o último!<br />

4. As palavras daquele homem rude, que prontamente me abandonou,<br />

aumentaram o meu pavor de forma tal que tombei desfalecido, e<br />

nesse estado tive outro sonho.<br />

5. Aproximava-se novamente um homem e perguntou com severidade<br />

o que fazia eu neste sítio. Respondi-lhe: como perguntas, se ignoro<br />

como e donde vim? Não o quis, mas aqui estou! – Ele desapareceu e logo<br />

a seguir apresentou-se um animal horrível. Meu pavor crescia. Súbito, vi<br />

um raio vindo do alto que atingiu o animal, cuja figura não posso descrever.<br />

Ele começou a se torcer e empinar, e finalmente atirou-se a um abismo,<br />

trazendo-me grande alívio.<br />

6. Ergui-me do solo e corri a um outro local, mais distante e de<br />

aspecto agradável e convidativo. Havia belos jardins, nos quais se encontravam<br />

árvores frutíferas, cheias de frutos desconhecidos.<br />

7. Num daqueles jardins descobri moças de rara beleza e tive vontade<br />

de falar-lhes. Minha intenção não se realizou porque começaram a<br />

gritar e fugir quando me viram. Indignado, pensei: Por que isto? – E uma<br />

voz oculta dizia: Eis nosso inimigo! Fugi dele, a fim de não nos roubar<br />

também aqui, nossa posse, castidade e inocência! Companheiros! Prendeio<br />

e atirai-o no cárcere, onde rastejam sapos e serpentes!<br />

8. Louco de pavor, corri por cima de pedras e arbustos; finalmente,<br />

caí de exaustão e em seguida despertei! Ainda estou banhado de suor!<br />

Que dizes a esse sonho absurdo e impressionante?”<br />

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