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9º volume - União Neo-Teosófica

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Jakob Lorber<br />

56<br />

8. Zacheu dá ordem que se traga o filho atado, de seu recinto trancado<br />

a chave. Os empregados, porém, obstam: “Patrão, isto não será viável<br />

perante os hóspedes estranhos, pois ele espuma constantemente e, além<br />

disto, exala odor fétido porque se enlameia com os excrementos!”<br />

9. Intervenho: “Podeis trazê-lo sem susto, pois quero vê-lo e curálo!”<br />

Diz um servo antigo: “Somente Deus poderia ajudá-lo e, se o conseguires,<br />

serás evidentemente Deus!”<br />

10. Digo Eu: “Não te incomodes e faze o que te mandam!” Quando<br />

o doente é trazido, os discípulos se apavoram, dizendo: “Este é pior do<br />

que os de Gadara!” Eu Me levanto, ameaço os maus espíritos no rapaz e<br />

ordeno que o abandonem para sempre. Mais uma vez procuram perturbálo,<br />

mas, em seguida saem do corpo dele em forma de inúmeras moscas, e<br />

ele volta à saúde plena.<br />

11. Virando-Me para os empregados, digo: “Levai-o para o poço,<br />

a fim de lavá-lo; dai-lhe roupa limpa e trazei-o aqui para compartilhar<br />

do almoço.”<br />

12. Assim foi. Quando ele se encontra em nossa mesa, todos os<br />

presentes e hóspedes se aproximam, admirando-se sobremaneira da cura<br />

rápida do filho de Zacheu que, por sua vez, Me agradece com efusão. O<br />

empregado principal, porém, Me diz: “Senhor, não és humano como<br />

nós, mas Deus Verdadeiro, que sempre será por nós venerado!” Nesse<br />

momento, os pratos são trazidos à mesa e começamos a almoçar.<br />

29. MOTIVO DA OBSESSÃO<br />

1. Durante a refeição, muitos perguntam ao rapaz curado se durante<br />

a enfermidade também sentira dores. E ele responde: “Como posso sabêlo?<br />

Estava como que morto, nada sentia ou sabia. Recordo-me apenas de<br />

um sonho permanente, no qual palestrava com criaturas boas em zona<br />

belíssima.” Os presentes se admiram dessa explicação e Zacheu Me pergunta<br />

como Deus podia consentir com tal situação.

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