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9º volume - União Neo-Teosófica

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Jakob Lorber<br />

290<br />

2. O delegado muito se admira do pão de trigo, e muito mais ainda<br />

do bom vinho e dos peixes bem preparados. Após terminada a refeição,<br />

subimos ao terraço, que desperta igualmente o êxtase de nosso amigo.<br />

Quando termina de observar os arrabaldes, ele diz: “Estranho! Nossa<br />

aldeia não dista muito daqui e se encontra no mesmo mar, – mas que<br />

diferença entre aqui e lá! Vossa zona é exuberante em beleza e fertilidade;<br />

a nossa é tudo, menos agradável. Com Tua Graça, Senhor, a vila tornouse<br />

mais aprazível, porém o panorama não é confortante. A grande enseada<br />

é fechada por montanhas íngremes e rochosas, de forma tal que nem<br />

subindo em pontos acessíveis se consegue ver o mar.<br />

3. Em compensação, a tentação para o mundo lá é maior que em<br />

nosso deserto, e o amor mundano não se presta para o despertar do espírito<br />

divino dentro do homem. Uma vez desperto, o aspecto até mesmo<br />

de uma zona igual a esta não prejudica.”<br />

4. Terminando assim sua boa observação a respeito de Jesaíra, o delegado<br />

se informa quem eram os vinte homens que nos acompanharam<br />

à enseada, sem trocarem palavra. Eu o esclareço acerca dos pobres pescadores<br />

e em seguida chamo o marujo, que entra em palestra com o delegado,<br />

que muito se admira da verbosidade, rigor e coragem do mesmo.<br />

5. Estendendo as mãos para todos, ele diz: “Em união com homens<br />

como vós, grandes coisas podem ser realizadas em benefício das criaturas.<br />

Realmente, quem ainda teme os materialistas, não se presta para a divulgação<br />

do Reino de Deus, mormente nesta época, onde é preciso<br />

usar de violência contra violência, a fim de proporcionar à Verdade o<br />

ingresso definitivo.<br />

6. Impossível agir-se ocultamente, pois deve-se enfrentar os próprios<br />

regentes do mundo com a Luz dos Céus eternos, para demonstrar-lhes<br />

que também são humanos com responsabilidade própria quanto ao julgamento<br />

no Além! É preciso atirar-lhes a Verdade em rosto e lutar com a<br />

espada contra os sacerdotes da mentira; do contrário, a Terra sempre será<br />

vale de sofrimento e túmulo não só da carne, mas das almas!”<br />

7. Digo Eu: “Tendes razão, e louvo vosso zelo. Guardai, porém, o<br />

seguinte: Na prudência do espírito repousa maior força do que em seu

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