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9º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IX<br />

massacrado, pois não há vestígios de clemência em nosso coração. Sabes,<br />

portanto, de tudo e podes agir segundo tua justiça. Não esqueças, porém,<br />

quem são os culpados de nossa infelicidade.”<br />

17. REVOLTA DO HOSPEDEIRO<br />

1. Assistindo a este relato, o tavoleiro, seu filho Kado e o servo Apollon<br />

demonstram forte revolta, e o primeiro diz: “Senhor e Mestre, não compreendo<br />

Deus, que nos ensinaste a conhecer, permitir tais coisas. Se esses<br />

homens falaram a verdade, os miseráveis templários merecem ser liquidados,<br />

enquanto esses, recompensados. Será oportuno soltar um julgamento<br />

aniquilador contra tais aberrações do inferno.<br />

2. Estou penalizado com esses jovens, que em minha casa receberão<br />

acolhida, ajudando-me como testemunhas contra o Templo. Que venha<br />

um sacerdote judeu reclamar o dízimo de alguém! Será informado do<br />

direito que me assiste! E, quando eu tiver partido, meu filho respeitará<br />

minha ordem!” Virando-se para os três ladrões, ele prossegue com amabilidade:<br />

“Aceitais a minha proposta?”<br />

3. Responde o primeiro orador: “Vejo existirem, entre pagãos, criaturas<br />

justas, completamente ausentes entre judeus que, com atrevimento,<br />

se dizem filhos de Deus, enquanto o são do diabo! Com satisfação<br />

aceitamos o teu convite, que pretendemos pagar por serviços fiéis. Apenas<br />

pedimos nos libertes das algemas, pois não as merecemos. Criaturas<br />

realmente boas compreendê-lo-ão e conviria a um juiz justiceiro castigar<br />

com inclemência os que faziam do próximo verdadeiros criminosos, em<br />

vez de aplicar punição aos que, pela necessidade, foram levados a ações<br />

maldosas. Quantos não padecem em cárceres, sem a menor culpa de seus<br />

crimes, pois são vítimas da má educação ou de maus tratos.<br />

4. Se existisse um Deus Bom, Sábio e Justo, deveria castigar os responsáveis<br />

pela crescente corrupção. Como os demônios em figura de<br />

gente nunca foram punidos pelas suas maldades, a fim de constituírem<br />

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