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9º volume - União Neo-Teosófica

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O Grande Evangelho de João – Volume IX<br />

2. Digo Eu: “Primeiro, deves saber Eu não ser um Deus rancoroso e<br />

vingativo, mas paciente e meigo como disseram os profetas, e hoje repito:<br />

Vinde a Mim, que sois atribulados e sobrecarregados de erros, pois quero<br />

aliviar a todos!<br />

3. Segundo, devem as criaturas exercitar-se sempre na prece verdadeira<br />

e não esmorecer; pois a confiança justa e firme é alcançada por<br />

certo treino, que sempre ajudou o discípulo a atingir a maestria em<br />

assunto qualquer.<br />

4. Um homem suprido de bens materiais, facilmente esquece a oração<br />

verdadeira e confiante. Quando, um dia, sentir uma aflição, começa<br />

a procurar socorro pela prece a Deus; sua confiança, porém, é fraca em<br />

ser atendido, e o motivo se baseia na falta de fé viva em Deus.<br />

5. Como poderia fortificá-la, senão pelo exercício constante na oração?!<br />

De que maneira se deva pedir constantemente, já vos demonstrei.”<br />

6. Os discípulos se olham e Andreas diz: “Senhor, lembro-me de um<br />

quadro que apresentaste em ocasião semelhante, no qual se falava de um<br />

mendigo impertinente que durante a noite conseguiu um pedaço de pão<br />

porque o dono da casa queria sossego.<br />

7. Muitas vezes meditei a respeito, sem conseguir ligação deste quadro<br />

com Tua Misericórdia e Amor. Agora começo a percebê-lo quando<br />

falaste da prece constante e do exercício na fé e confiança em Ti.<br />

8. Pelo pedido de pão, à meia-noite, certamente apontaste a prática<br />

na fé e confiança, pois representas o anfitrião algo rude, e o mendigo<br />

somos nós que não devemos desistir das preces, mesmo se não formos<br />

atendidos prontamente.<br />

9. Tu Mesmo queres ser importunado pela nossa insistência, antes<br />

de nos atender; deste modo nos manténs na constante prática, pela qual<br />

finalmente atingiremos aquela força pela qual em nossos próprios dias de<br />

Vida, ou seja, Teu Reino em nós, teremos todo socorro e força; pois com<br />

Teu Espírito e Vontade no coração de nossa alma seremos Teus filhos,<br />

que dispensam importunar-Te constantemente com pedidos na noite de<br />

nossa vida. Preciso é o homem pedir socorro na fraqueza trevosa de sua<br />

vida; uma vez forte e poderoso pela Tua Graça, poderá socorrer a si mes-<br />

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