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9º volume - União Neo-Teosófica

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Jakob Lorber<br />

46<br />

ordena; Eu, porém, sou Senhor e Servo, prescrevendo-Me os justos Caminhos<br />

e não há quem possa Me chamar à responsabilidade, pois Eu<br />

Mesmo Sou a Verdade, o Caminho e a Vida. Quem agir dentro de Minha<br />

Doutrina e crer que sou Verdade, Caminho e Vida, portanto Senhor<br />

inteiramente livre e independente, terá como Eu, a Vida Eterna.<br />

5. As criaturas desta Terra querendo se tornar filhos de Deus, têm de<br />

atingir a Perfeição do Pai Eterno e Santo no Céu, em Si, a Verdade, o<br />

Amor e Poder eternos e o conseqüente Bem, a Justiça e a Glória. Por isto,<br />

consta das Escrituras: Deus fez o homem segundo Sua Perfeição, fê-lo à<br />

Sua Imagem e transmitiu-lhe o Seu Hálito, a fim de se tornar uma alma<br />

viva e livre.<br />

6. Deste modo não são os homens desta Terra, simples criaturas da<br />

Onipotência de Jehovah, mas filhos de Seu Espírito, quer dizer, de Seu<br />

Amor, portanto igualmente deuses.<br />

7. Tal noção lhes advindo através de sua vontade libérrima e ilimitada,<br />

são eles igualmente senhores e juízes de si mesmos. Soberanos perfeitos<br />

e semelhantes a Deus só serão quando aplicarem a Vontade Divina,<br />

como se fosse deles, dentro do livre arbítrio.<br />

8. Eis o motivo por que Deus age mui raramente em Pessoa, pois<br />

deu-lhes, desde o início, a capacidade de se elevarem com a força individual<br />

ao mais elevado grau do aperfeiçoamento de semelhança divina.<br />

9. Quem, portanto, ao alcançar o uso do intelecto, procurar a Verdade<br />

e o Bem, pondo em prática as noções descobertas, tem encetado o<br />

justo Caminho. Deus iluminará tal trilha, levando-o à Sua Glória. Quem,<br />

de própria iniciativa, se entregar ao ócio, ao mundo e seus prazeres, apenas<br />

apresentados aos sentidos externos e perecíveis do homem físico, condena-se<br />

voluntariamente, pondo-se na mesma situação daquilo que é<br />

morto e condenado.<br />

10. Tal morte é o que condenaste sob a expressão de “inferno”, para<br />

castigo da alma pecaminosa, porquanto jamais evitarias o erro, de medo de<br />

uma punição, tampouco esperarias o Céu pela conduta dentro da Verdade.<br />

Dou-te plena razão, pois não existem inferno e Céu na acepção da palavra.<br />

Todavia, existem dentro do homem, à medida da própria condenação.”

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