Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes
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O fígado e o baço aumentam discretamente de volume e o indivíduo<br />
apresenta um sensível comprometimento do seu estado geral, podendo, em<br />
alguns casos, chegar ao óbito.<br />
10.10.2 Fase tardia<br />
As formas crônicas iniciam-se a partir dos 6 meses após a infecção,<br />
podendo durar vários anos. Podem surgir os sinais de progressão da doença<br />
para diversos órgãos, chegando a atingir graus extremos de severidade,<br />
como hipertensão pulmonar e portal, ascite, ruptura de varizes do esôfago.<br />
Figura 60: Paciente com esquistossomose na forma hepatoesplênico -<br />
manifestações clínicas severas. Comprometimento do fígado e baço. Ao lado<br />
direito, ovos do esquistossomo e a cercária.<br />
Fonte: Disponível no acervo Dr. J. R. Lambertucci (Brasil, 2008.p.52 e a II disponível em: . Montada pelo autor Joaquim Francisco<br />
10.11 Diagnóstico laboratorial<br />
Os métodos laboratoriais utilizados no diagnóstico da esquistossomose<br />
podem ser classificados em diretos e indiretos.<br />
• Os métodos diretos detectam o parasito, suas partes e os ovos -<br />
exames de fezes e biopsia retal e epática.<br />
• Os métodos indiretos dependem de marcadores bioquímicos e<br />
imunológicos associados à infecção, dentre os quais, destacam-<br />
-se os exames ultrassonográficos, que são de grande auxílio no<br />
diagnóstico da fibrose de Symmers e nos casos de hepatoesplenomegalia,<br />
e os testes imunológicos de reação intradérmica ou<br />
sorológica.<br />
e-Tec Brasil/CEMF/<strong>Unimontes</strong> 116<br />
<strong>Vigilância</strong> em Saúde