Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

A emissão de poluentes para a atmosfera dá-se por meio da queima
de biomassa, automóveis e atividades industriais.
De acordo com Galindo e Macedo (2009), externalidades negativas
do transporte geram efeitos ambientais e consequentes impactos na
saúde e na qualidade de vida de usuários e de não usuários, têm-se como
exemplo os acidentes e a poluição atmosférica. Neste último, os gases
que geram essa poluição podem ser classificados em gases de efeito local
– GEL - e gases de efeito estufa - GEE. Os GEE são gases naturais ou
provindos de atividades antrópicas que absorvem a radiação infravermelha
e a reemitem, gerando aquecimento atmosférico. Dentre os GEE, a
atividade de transporte tem responsabilidade no aumento de dióxido de
carbono, metano e óxido nitroso. Os GEL são poluentes cujos efeitos são,
em geral, relacionados a problemas no sistema respiratório (GALINDO;
MACEDO 2009).
São considerados GEL: material particulado (MP); compostos orgânicos
voláteis, à exceção do metano; monóxido de carbono (CO); óxidos
de nitrogênio; óxidos de enxofre. Os GEL podem causar também chuva
ácida e irritações nos olhos, problemas cardiorrespiratórios e até mesmo
câncer. Os GEE óxido nitroso e monóxido de carbono contribuem com o
aquecimento (GALINDO; MACEDO 2009).
Figura 35: Poluição do ar.
Fonte: Disponível em : . Acesso em 09 de maio de 2011.
Para que haja um sistema de transporte ambientalmente sustentável,
deve-se priorizar o transporte não motorizado em detrimento do motorizado,
e o coletivo em lugar do individual. As medidas mitigadoras, para
diminuir os efeitos negativos, devem aproveitar a vantagem de cada modo
de transporte.
Para reduzir a poluição, é necessário também reduzir o consumo
energético e utilizar fontes menos poluentes. Para que essa medida seja
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