Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

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Figura 78: Demonstra que, quando o caso é prevenção contra a gripe aviária, o importante é manter a distância! Fonte: Disponível em: clubedazueira.blogspot.com>. Acesso em 07 de maio de 2011. 13.10 Aspectos clínicos e laboratoriais 13.10.1 Manifestações clínicas 13.10.1.1 Influenza sazonal Febre alta, em geral, acima de 38°C, seguida de mialgia, dor de garganta, prostração, cefaleia e tosse seca. A febre é, sem dúvida, o sintoma mais importante e perdura em torno de 3 dias. Os sintomas sistêmicos são muito intensos nos primeiros dias da doença. Com a sua progressão, os sintomas respiratórios tornam-se mais evidentes e mantêm-se, em geral, por 3 a 4 dias após o desaparecimento da febre. É comum a queixa de garganta seca, rouquidão, tosse seca e queimação retroesternal ao tossir, bem como pele quente e úmida, olhos hiperemiados e lacrimejantes. Há hiperemia das mucosas, com aumento de secreção nasal hialina. O quadro clínico em adultos sadios pode variar de intensidade. Nas crianças, a temperatura pode atingir níveis mais altos. Quadros de bronquite ou bronquiolite, além de sintomas gastrointestinais, também podem fazer parte da apresentação clínica em crianças. Os idosos quase sempre se apresentam febris, às vezes, sem outros sintomas, mas, em geral, a temperatura não atinge níveis tão altos. As situações reconhecidamente de risco incluem doença pulmonar crônica - asma e doença pulmonar obstrutiva crônica/DPOC -, cardiopatias - insuficiência cardíaca crônica -, doença metabólica crônica – diabetes. e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes 150 Vigilância em Saúde
Figura 79: O desenho mostra o quadro sintomático da H1N1. Febre alta, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta, mialgia e prostração. Fonte: Foto tirada do cartaz do Ministério da Saúde, “Todos contra a Influenza A (H1N1)”. Joaquim Francisco. 13.10.1.2 Influenza pandêmica ou com potencial pandêmico A descrição dos casos de pacientes hospitalizados infectados por influenza A(H1N1)2009 pandêmica revela que as manifestações iniciais são iguais às da influenza sazonal. Porém há relato da presença de diarreia, vômitos, dor abdominal, dor pleurítica e sangramento do nariz e da gengiva. O quadro pode evoluir para insuficiência respiratória aguda (IRA). 13.10.2 Diagnóstico diferencial As características clínicas não são específicas e podem ser similares àquelas causadas por outros vírus respiratórios, que também ocorrem sob a forma de surtos e, eventualmente, circulam ao mesmo tempo. Apesar dos sintomas sistêmicos serem mais intensos na influenza do que nas demais infecções virais, cursam com quadro clínico semelhante, daí a denominação de síndrome gripal. 13.10.2.1 Diagnóstico laboratorial Coleta e exame da secreção da nasofaringe – SNF -, preferencialmente até o 3° dia. O isolamento viral e as técnicas de biologia molecular são realizados nos três laboratórios de referência: Instituto Evandro Chagas/SVS/MS, Fiocruz/ MS, Instituto Adolfo Lutz/SES/SP e Fundação Oswaldo Cruz - Fiocruz/RJ. Vigilância Epidemiológica I 151 Visite o site: www.saude. gov.br e acesse o Guia epidemiológico, 7ª ed. Secretaria de Vigilância em Saúde /MS. e-Tec Brasil/CEMF/Unimontes
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