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Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

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11.1.5 Vetores<br />

O flebótomo, que é um inseto que mede de um a três milímetros.<br />

Os flebotomíneos, conhecidos popularmente como mosquito palha, cangalhinha,<br />

tatuquiras, birigui, asa dura, entre outros.<br />

No Brasil, duas espécies, até o momento, estão relacionadas com a<br />

transmissão da doença: Lutzomyia longipalpis e Lutzomyia cruzi. A primeira<br />

é considerada a principal espécie transmissora da Leishmania chagasi, mas<br />

a L. cruzi também é identificada como vetora em uma área específica do<br />

estado do Mato Grosso do Sul.<br />

A distribuição geográfica de L. longipalpis é ampla e está em expansão.<br />

Essa espécie é encontrada nas cinco regiões geográficas do país, sendo que,<br />

na região Sul, o primeiro registro ocorreu em dezembro de 2008 (BRASIL, 2009).<br />

Figura 63 :Flebótomo ou mosquito palha, transmissor da LV.<br />

Fonte: Disponível em . Acesso em 02 de maio<br />

de 2011.<br />

11.1.6 Transmissão<br />

Como é que o mosquito palha transmite esta doença?<br />

Como já falamos, o calazar é causado pela Leishmania, que é encontrada<br />

no sangue de animais doentes, como o cão. Quando o mosquito flebótomo<br />

– mosquito palha - pica o cão doente, pode se infectar, ou seja, adquirir<br />

a Leishmania; ao picar uma pessoa sadia, ele pode repassar o parasita.<br />

<strong>Vigilância</strong> <strong>Epidemiológica</strong> I 123<br />

Os flebotomíneos<br />

adaptam-se facilmente<br />

ao peridomicílio e a<br />

variadas temperaturas,<br />

podendo ser<br />

encontrados no<br />

interior dos domicílios<br />

e em abrigos de<br />

animais domésticos.<br />

Há indício de que<br />

o período de maior<br />

transmissão da<br />

leishmaniose visceral<br />

ocorra durante e<br />

logo após a estação<br />

chuvosa, quando há o<br />

aumento da densidade<br />

populacional do inseto.<br />

Prioritariamente, sua<br />

alimentação é noturna;<br />

durante o dia, ficam<br />

em repouso, em<br />

lugares sombreados<br />

e úmidos, protegidos<br />

do vento e de<br />

predadores naturais.<br />

Pesquisa realizada pela<br />

Universidade Federal<br />

de Minas Gerais - UFMG<br />

-, em Montes Claros/<br />

MG, confirmaram<br />

que os mosquitos<br />

têm maior facilidade<br />

em transmitir a<br />

leishmaniose para cães<br />

que têm o pelo curto.<br />

e-Tec Brasil/CEMF/<strong>Unimontes</strong>

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