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Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

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Para consultar a tabela<br />

de mortalidade infantil<br />

nos estados em 2010<br />

acesse: .<br />

http://www.bbc.co.uk/<br />

portuguese/noticias<br />

/2010/05/100524_<br />

mortalidadeinfantil_<br />

ba.shtml.<br />

Para maiores<br />

informações, acesse o<br />

resultado da pesquisa<br />

do Ipea. http://<br />

gazetadejoinville.<br />

blogspot.com/2008/10/<br />

um-raio-x-alarmanteda-moradia-dos.<br />

html e .<br />

Os países que conquistaram as menores taxas de mortalidade infantil<br />

são desenvolvidos – Finlândia, Islândia, Japão, Noruega e Suécia -, com 3<br />

mortes a cada mil nascidos, e os piores são os países pobres com destaque<br />

para o Afeganistão, com pior taxa média, de 154 óbitos por mil nascidos<br />

vivos.<br />

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística –<br />

IBGE -, a mortalidade infantil no Brasil está em declínio; na última década, a<br />

média passou de 33,5, em 1998, para 19,88 crianças mortas por mil nascidas<br />

vivas, em 2010. A pior região é a Nordeste, com 33,2, e a de melhor taxa é<br />

a Sudeste, com 15,5.<br />

Não precisa analisar muito para perceber que a região Nordeste,<br />

que se encontra com a maior taxa de mortalidade, tem uma enorme diversidade<br />

sociopolítica e econômica. Faz-se necessárias políticas públicas mais<br />

igualitárias (saneamento ambiental, geração de emprego e renda, entre outros)<br />

para alcançar índices aceitáveis.<br />

Segundo o estudo, apesar da redução da taxa de mortalidade, o<br />

Brasil está distante de atingir a média estipulada para as Metas de Desenvolvimento<br />

do Milênio, desenvolvidas pela Organização das Nações Unidas – ONU<br />

-, que preconiza, em 2015, ano de divulgação dos resultados do documento,<br />

que a taxa de mortalidade infantil brasileira será de 18 crianças mortas por<br />

mil nascidas vivas, sendo que a meta a ser atingida é de 15 crianças.<br />

Dados do Sistema de Informações Hospitalares (SIH)/SUS indicam<br />

que, nos últimos dez anos, ocorreram, no Brasil, cerca de 700.000 internações<br />

hospitalares anuais provocadas por doenças relacionadas com a falta<br />

ou com a inadequação de saneamento, e a diarreia é a principal doença<br />

relacionada ao saneamento inadequado. Conforme dados do Sistema de Monitorização<br />

das Doenças Diarreicas Agudas (MDDA) da Secretaria de <strong>Vigilância</strong><br />

em Saúde – SVS/MS - são monitoradas, em média, anualmente, cerca de<br />

1,5 milhões de casos de diarreias agudas.<br />

3.5 Moradia<br />

Segundo Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Pnad -, divulgado<br />

pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada – Ipea -, em 2007, em<br />

todo o Brasil, 54 milhões de pessoas, o equivalente a 34,5% da população<br />

urbana, ainda vivem em condições de moradia inadequadas.<br />

Os principais problemas habitacionais, segundo o Ipea, estão relacionados<br />

ao grande adensamento de pessoas, ao ônus excessivo com o pagamento<br />

de aluguel, à proliferação de assentamentos precários e aos casos de<br />

mais de uma família vivendo em uma mesma residência.<br />

e-Tec Brasil/CEMF/<strong>Unimontes</strong> 44<br />

<strong>Vigilância</strong> em Saúde

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