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Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

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Via oral – boca.<br />

Parenteral – venosa/<br />

veia. Antibioticoterapia<br />

– tratamento com<br />

antibiótico.<br />

A observação dos<br />

sinais e dos sintomas é<br />

fundamental para que<br />

se possa classificar o<br />

paciente quanto ao seu<br />

estado de hidratação<br />

no decorrer da diarreia<br />

de qualquer etiologia,<br />

inclusive a causada pela<br />

cólera, com a finalidade<br />

de identificar o grau de<br />

desidratação e decidir<br />

o plano de reposição.<br />

O paciente que inicia<br />

o seu tratamento com<br />

reposição venosa,<br />

devido à gravidade<br />

da desidratação,<br />

ao passar para<br />

hidratação oral, deve<br />

ficar sob a constante<br />

avaliação clínica,<br />

considerando, inclusive,<br />

a possibilidade de seu<br />

retorno à reidratação<br />

endovenosa.<br />

Maiores informações,<br />

consultar o Guia<br />

de <strong>Vigilância</strong><br />

<strong>Epidemiológica</strong>, página<br />

514. Caderno 05.<br />

• Formas leves e moderadas – hidratação oral, com soro de reidratação<br />

oral -SRO.<br />

• Formas graves – hidratação venosa + antibioticoterapia, como<br />

está ilustrada na figura a seguir.<br />

Figura 40: Acampamento no Haiti durante uma epidemia de cólera que matou mais<br />

de 2000 pessoas.<br />

Fonte: Disponível em . Acesso em<br />

10 de maio de 2011.<br />

Um pouco de história!<br />

A cólera, apesar de todo o conhecimento acumulado, continua impondo<br />

desafios, não apenas em função das características de seu agente,<br />

mas, principalmente, pela vulnerabilidade de grande parcela da população<br />

mundial que vive em condições precárias de saneamento. A chegada desta<br />

doença, em áreas indenes e de baixo nível das condições de vida, sempre<br />

teve índices alarmantes.<br />

Até 1991, o Brasil era uma área indene para cólera. A introdução<br />

da doença aconteceu pela selva amazônica, no Alto Solimões. A partir daí,<br />

alastrou-se progressivamente pela região Norte, seguindo o curso do rio Solimões/Amazonas<br />

e seus afluentes, principal via de deslocamento de pessoas<br />

na região. Posteriormente, atingiu as regiões Nordeste e Sudeste, através<br />

dos principais eixos rodoviários. A partir daí, passou-se a observar alternância<br />

de períodos de silêncio epidemiológico e de recrudescimento da epidemia.<br />

Atualmente, o comportamento da cólera sugere um padrão endêmico,<br />

definido pela ocorrência regular de casos e por flutuações cíclicas de<br />

maior ou de menor gravidade, na dependência de condições locais que favoreçam<br />

a circulação do V. cholerae.<br />

Segundo os registros do Ministério da Saúde (Brasil, 2009), a ocorrência<br />

de casos é maior nos períodos mais secos do ano, quando a baixa do<br />

volume de água nos reservatórios e mananciais proporciona a concentração<br />

de vibriões.<br />

A deficiência do abastecimento de água tratada, o destino inadequado<br />

dos dejetos, a alta densidade populacional, a carência de habitação,<br />

e-Tec Brasil/CEMF/<strong>Unimontes</strong> 88<br />

<strong>Vigilância</strong> em Saúde

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