Vigilância Epidemiológica I - CEAD - Unimontes

A partir do momento em que associamos esses serviços à qualidade
de vida da população, percebemos que é preciso melhorar, e muito, para
alcançar níveis altos dessa qualidade de vida que o Brasil almeja.
Os estudos confirmam que, quanto menor o rendimento da família, pior
é a situação em que ela se encontra em termos de acesso ao saneamento básico.
Apesar de o Brasil ter alcançado a meta do milênio de levar água
potável a praticamente todos os brasileiros (93,5% dos domicílios contam com
água canalizada), ainda faltam cinco anos para atingir a meta prevista para
o acesso à rede de esgoto. As melhorias na área de saneamento ambiental,
nos últimos anos, têm recebido recursos da Fundação Nacional de Saúde e
da Caixa Econômica Federal, porém está ocorrendo de foram desigual entre
as regiões do país, tendo beneficiado mais famílias de renda mais elevadas e
brancos, segundo o IPEA (2007 -http://desafios2.ipea.gov.br/003/00301009).
3.4 Mortalidade infantil
Figura 17: Crianças vivendo em condições sub-humanas.
Fonte: Arquivo do autor. Joaquim Francisco de Lima
A taxa de mortalidade infantil é obtida por meio do número de
crianças de um determinado território que morre antes de completar 1 ano
de idade, a cada mil nascidas vivas. Dado importante para avaliar a qualidade
de vida, pois, por meio dele, é possível obter informações sobre a eficácia
dos serviços públicos, tais como: saneamento básico, sistema de saúde,
disponibilidade de remédios e vacinas, acompanhamento médico, educação
maternidade, alimentação adequada, entre outros (IBGE, 2010).
A mortalidade infantil é um problema social que ocorre em todo o
mundo, sendo de maior intensidade nas regiões mais pobres, e está ligada
aos fatores citados no parágrafos anteriores.
Vigilância Epidemiológica I 43
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