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Quando a estrutura <strong>de</strong> sustentação estiver exposta, <strong>de</strong>verá ser metálica ou<br />
<strong>de</strong>verá ser utilizado forro <strong>de</strong> material a<strong>de</strong>quado à finalida<strong>de</strong>.<br />
O piso <strong>de</strong>verá ser impermeável, resistente a impactos, à corrosão,<br />
anti<strong>de</strong>rrapante e <strong>de</strong> fácil limpeza.<br />
As pare<strong>de</strong>s <strong>de</strong>verão ser impermeabilizadas até a altura mínima <strong>de</strong> dois metros<br />
e em cor clara. As janelas <strong>de</strong>vem ser protegidas com telas milimétricas à prova<br />
<strong>de</strong> insetos.<br />
As dornas <strong>de</strong>verão ser, preferencialmente, em aço inoxidável. Outro material<br />
utilizado não <strong>de</strong>ve transmitir substâncias tóxicas, odores e sabores. Deve ser<br />
resistente à corrosão, não absorvente e ser capaz <strong>de</strong> resistir a repetidas<br />
operações <strong>de</strong> limpeza e <strong>de</strong>sinfecção.<br />
O uso <strong>de</strong> equipamentos, ainda não aprovados, <strong>de</strong>verá ficar condicionado aos<br />
pareceres técnicos, a serem emitidos por órgãos oficiais <strong>de</strong> pesquisa e<br />
resultados laboratoriais do produto, quando for o caso.<br />
3.4.1 - TIPO DE FERMENTO<br />
É utilizado o fermento natural, cujo agente fermentativo é a microbiota natural,<br />
que acompanha a cana-<strong>de</strong>-açúcar <strong>de</strong>s<strong>de</strong> a lavoura, na qual predominam as<br />
leveduras, contendo, ainda, gran<strong>de</strong> quantida<strong>de</strong> <strong>de</strong> bactérias, po<strong>de</strong>ndo ser<br />
enriquecida por nutrientes orgânicos e minerais presentes no arroz (farelo),<br />
soja (farinha) e milho (fubá, canjica, torrada ou malhada).<br />
3.4.2 - RECOMENDAÇÕES GERAIS PARA ELABORAÇÃO DO FERMENTO<br />
a) Aquecer o fubá, antes <strong>de</strong> adicionar nas dornas (em torno <strong>de</strong> 30º C);<br />
b) A dorna, para elaboração do fermento, <strong>de</strong>ve ter diâmetro maior que a<br />
altura para facilitar o arejamento;<br />
c) Ter o cuidado <strong>de</strong> colocar a dorna em ambiente que mantenha a<br />
temperatura do fermento em elaboração, em torno <strong>de</strong> 25ºC;<br />
d) Fazer o arejamento do caldo <strong>de</strong> 2 em 2 horas, retirando o caldo com<br />
uma caneca e <strong>de</strong>spejando a uma altura que, ao passar por uma peneira,<br />
caia na forma <strong>de</strong> chuveiro;<br />
e) Sempre que for adicionar o caldo na dorna, aquecê-lo em torno <strong>de</strong> 28ºC<br />
e <strong>de</strong>spejá-lo em parcelas ou em filete contínuo; (em temperaturas acima<br />
<strong>de</strong> 35ºC <strong>de</strong>vem ser refrigerados as dornas ou o Ambiente).<br />
A zona ótima <strong>de</strong> temperatura para multiplicação das leveduras é um pouco<br />
menor do que a <strong>de</strong> fermentação (transformação do açúcar em álcool). O<br />
fermento tem favorecida a sua multiplicação a uma temperatura em torno <strong>de</strong><br />
25º C.<br />
É proibida a utilização <strong>de</strong> qualquer produto químico <strong>de</strong> origem mineral para<br />
induzir ou acelerar a fermentação.<br />
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