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Dissertação - USP

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de janelas, Dr. K. Blach, do Danish Building Research Institute,<br />

desenvolveu uma metodologia que permite ao analista visualizar o<br />

conjunto de aspectos envolvidos em um dado sistema e ter facilitada a<br />

tomada de decisão.<br />

Por meio de uma matriz que representa o perfil de desempenho da<br />

esquadria, a análise é desenvolvida em dois momentos: num primeiro<br />

momento analisa-se a adequação do perfil de desempenho à situação onde<br />

vai ser instalada a janela; num segundo momento analisam-se os diversos<br />

perfis de desempenho, comparando-os entre si e, desta forma,<br />

selecionando os de maior interesse.<br />

Na proposição do pesquisador os parâmetros devem, na medida do<br />

possível, ser quantificáveis. Porém, na impossibilidade desta análise,<br />

pode-se usar parâmetros qualitativos.<br />

Os requisitos de desempenho relacionados não têm hierarquia de<br />

importância, pois em determinadas situações uma dessas exigências<br />

pode ser fundamental como, por exemplo, estanqueidade a insetos em<br />

região onde são freqüentes, ou isolação sonora ao lado de uma via<br />

expressa. Em outras situações alguns destes requisitos podem ser<br />

desconsiderados como, por exemplo, estanqueidade ao ar para uma casa<br />

de praia no nordeste brasileiro, sem ar condicionado.<br />

Para determinar o perfil de desempenho de uma janela, pode-se<br />

montar uma “Matriz do perfil de desempenho das esquadrias 90”. O<br />

quadro demonstra os níveis M, N, O, P e Q, que se referem aos níveis de<br />

desempenho requeridos e aos níveis de desempenho da janela. De acordo<br />

com cada edificação, estes níveis podem ser considerados mais ou menos<br />

adequados que outros para uma determinada situação.<br />

Os níveis de desempenho M e Q seriam situações extremas: de<br />

máxima importância ou de extrema solicitação, no caso do nível M; de<br />

nenhuma importância, no caso do nível Q.<br />

Utilizaram-se as letras M, N, O, P e Q, diferentemente do tradicional<br />

A, B, C, D e E para evitar a situação histórica em que A é melhor que B,<br />

90 Fonte: ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DA CONSTRUÇÃO INDUSTRIALIZADA – ABCI (1991).<br />

Manual técnico de caixilhos, janelas: aço, alumínio, vidros, madeira, acessórios, juntas e<br />

materiais de vedação. São Paulo: Editora Pini.<br />

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