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MANUAL DE FORMADOR<br />

ECO GESTÃO | GESTÃO DE RESÍDUOS | RESÍDUUOS SÓLIDOS URBANOS<br />

Compostagem: Degradação biológica aeróbia dos resíduos orgânicos até à sua estabilização, produzindo uma subs-<br />

tância húmica (composto) utilizável como corrector de solos; pode ser efectuada em pilhas estáticas, pilhas com<br />

revolvimento ou em reactor<br />

A incineração dos resíduos é um tratamento eficaz para reduzir o volume dos resíduos, transformando-os em resí-<br />

duos inertes, desde que realizada de forma adequada. Este tipo de instalação é geralmente dispendiosa, principal-<br />

mente pela necessidade de tecnologias sofisticadas de fim de linha, para reduzir ou eliminar a poluição atmosférica<br />

provocada pelos gases produzidos durante a queima de resíduo. A produção de energia eléctrica, por via do aprovei-<br />

tamento da energia da combustão dos resíduos, deverá ser considerado como factor atenuante na medida em que<br />

representa uma receita processual.<br />

A reciclagem afirma-se como a opção mais adequada para o tratamento dos RSU. Segundo o Decreto-Lei n.º<br />

209/2004, de 3 de Março, define reciclagem como o reprocessamento de resíduos em processos de produção, para o<br />

fim original ou outros fins. Com esta definição a reciclagem pode recuperar materiais para fazer novos produtos.<br />

A reciclagem origina diversas vantagens. Para além do benefício directo que é a redução da quantidade de resíduos<br />

com destino para aterro ou incineração, associam-se-lhe ainda as seguintes vantagens:<br />

> Aumento do tempo de vida e maximização do valor extraído das matérias-primas;<br />

> Poupanças energéticas;<br />

> Conservação dos recursos naturais;<br />

> Participação activa dos consumidores, o que implica uma maior consciência ambiental;<br />

> Redução da poluição atmosférica e da poluição dos recursos hídricos;<br />

> Criação de novos negócios e mercados para os produtos reciclados.<br />

As poupanças energéticas na produção de novos produtos a partir de material reciclado comparativamente ao uso<br />

das matérias-primas virgens são muito significativas em alguns materiais, como se pode verificar pelo Quadro 3.<br />

Quadro 3 > Quadro comparativo das poupanças energéticas na produção de<br />

novos produtos a partir de material reciclado ou de matérias virgens.<br />

PRODUTO<br />

Papel<br />

Vidro<br />

Polietileno<br />

Ferro<br />

Alumínio<br />

Energia de produção necessária (Kcal/KG)<br />

Matérias virgens Matérias recicladas Poupança (%)<br />

3.700<br />

1.200<br />

4.500<br />

10.300<br />

47.000<br />

40<br />

1.100<br />

800<br />

500<br />

5.100<br />

1.400<br />

70<br />

35<br />

89<br />

50<br />

97<br />

. 4 . 2

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