Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A beleza sempre foi tema constante <strong>de</strong> discussões no cotidiano <strong>da</strong>s pessoas e o seu<br />
mo<strong>de</strong>lo i<strong>de</strong>al sempre foi reforçado pelos meios <strong>de</strong> comunicação. “A atrativi<strong>da</strong><strong>de</strong> física é o<br />
elemento visível que as pessoas dispõem e utilizam para formar opiniões e fazer julgamentos<br />
acerca <strong>da</strong> personali<strong>da</strong><strong>de</strong>, status e posição social <strong>de</strong> outras pessoas” Knopp (2008, p. 5). Assim<br />
o “como será que estou agora?” é uma constância na preocupação com a aparência <strong>da</strong>s<br />
pessoas. O interesse <strong>de</strong> ser agradável aos olhos dos outros, sacrificando, muitas vezes, a si<br />
próprio, se tornou um dos símbolos <strong>da</strong> socie<strong>da</strong><strong>de</strong> contemporânea. A indústria <strong>da</strong> beleza incita<br />
a se<strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo ao colocar, em anúncios publicitários, personagens, vistos no imaginário<br />
popular, como “perfeitos” na ven<strong>da</strong> <strong>de</strong> seus produtos. Para Castro (2003) apud Knopp (2008,<br />
p.6-7):<br />
O corpo tornou-se um produto social e cultural do mesmo modo que um outro objeto<br />
qualquer com valor <strong>de</strong> troca; transformou-se em instrumento <strong>de</strong> sociabili<strong>da</strong><strong>de</strong>. O<br />
corpo bem cui<strong>da</strong>do po<strong>de</strong> garantir ao indivíduo melhor performance e aceitação<br />
social, tornando a pessoa mais vendável e aceitável. Aqueles que não alcançam o<br />
padrão <strong>de</strong> beleza vigente ficam estigmatizados, <strong>de</strong>sprezados e com menos<br />
oportuni<strong>da</strong><strong>de</strong>s.<br />
O corpo sempre foi alvo <strong>de</strong> mu<strong>da</strong>nças. Em tempos atuais, presenciamos a busca<br />
incansável pela beleza, na qual muitas se sacrificam com cirurgias plásticas para aten<strong>de</strong>r aos<br />
padrões i<strong>de</strong>ais, amplamente, difundidos pela mídia. As pessoas estão mais exigentes consigo<br />
mesmas. Se aquela celebri<strong>da</strong><strong>de</strong> mudou o corte ou a cor dos cabelos, está mais magro, mudou<br />
o estilo <strong>de</strong> se vestir, certamente, às pessoas irão querer se a<strong>de</strong>quar também a essa modismo.<br />
Ou seja, as pessoas têm a tendência <strong>de</strong> associar que elas são as representações do que se po<strong>de</strong><br />
ou não usar socialmente. Hoje sabemos que o i<strong>de</strong>al <strong>de</strong> beleza tem sido o corpo magro e a pele<br />
com aparência mais jovem, mas e amanhã? Talvez, a busca pelo rejuvenescimento, ain<strong>da</strong>,<br />
estará imbricado na nossa cultura. Mas será que é váli<strong>da</strong> a idéia <strong>de</strong> ter que alcançá-la a<br />
qualquer custo com cirurgias? Só para aten<strong>de</strong>r ligeiramente aos padrões ditados pela mídia?<br />
Dessa forma, Sant‟Anna, em entrevista 30 , afirma:<br />
30 Entrevista disponível em:<br />
Acesso em:<br />
10/06/2009.