Monografia - Faculdade de Comunicação da UFBA - Universidade ...
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CONSIDERAÇÕES FINAIS<br />
Observamos que o “novo” homem tem sido objeto constante <strong>de</strong> pesquisas acadêmicas.<br />
O interesse em saber sobre esse novo perfil tem sido ca<strong>da</strong> vez mais recorrente pelos<br />
estudiosos. Algo que po<strong>de</strong> ser comparado com as pesquisas que surgiram com o surgimento<br />
<strong>da</strong> nova mulher, após a emancipação feminina. O “novo” homem tem sido alvo <strong>de</strong> constantes<br />
atualizações sobre sua personali<strong>da</strong><strong>de</strong>, o que gostam, o que fazem e o que usam. O mercado<br />
não tem receio <strong>de</strong> investir nesse nicho <strong>de</strong> consumidores, pois a procura por produtos que<br />
aten<strong>de</strong>m as suas expectativas têm sido satisfatórias.<br />
Os homens perceberam que a vai<strong>da</strong><strong>de</strong> masculina passou a ser mais um quesito positivo<br />
tanto nas conquistas amorosas, quanto nas profissionais. Eles <strong>de</strong>scobriram que po<strong>de</strong>riam<br />
assumir o comando na cozinha sem nenhum preconceito. Além <strong>de</strong> aju<strong>da</strong>r nas ativi<strong>da</strong><strong>de</strong>s<br />
domésticas. Nesta perspectiva, com a aparição <strong>de</strong>sse “novo” homem na socie<strong>da</strong><strong>de</strong>, o mercado<br />
e a publici<strong>da</strong><strong>de</strong> viram que po<strong>de</strong>riam transformar esse perfil em mais um nicho <strong>de</strong><br />
consumidores ativos. Várias <strong>de</strong>nominações surgiram para conceituar esse típico homem<br />
contemporâneo, mas o que mais prevalece no imaginário <strong>da</strong>s pessoas é o termo metrossexual<br />
criado por Mark Simpson em 1994.<br />
Nos anúncios analisados pu<strong>de</strong>mos perceber as estratégias usa<strong>da</strong>s para captar a atenção<br />
<strong>de</strong>sse “novo” homem ao consumo. Observamos que o surgimento do “novo” homem alterou o<br />
formato na construção do discurso <strong>da</strong>s mensagens publicitárias. Antes, o que era proibido<br />
mencionar em textos publicitários – termos que colocassem em dúvi<strong>da</strong> a masculini<strong>da</strong><strong>de</strong> do<br />
homem, como beleza – passaram a ser a ser usados como adjetivos <strong>de</strong> persuasão na<br />
publici<strong>da</strong><strong>de</strong> contemporânea.<br />
Sabemos que o objetivo final <strong>da</strong> publici<strong>da</strong><strong>de</strong> é ven<strong>de</strong>r o produto anunciado. E alia<strong>da</strong> à<br />
socie<strong>da</strong><strong>de</strong> <strong>de</strong> consumo dita regras e padrões <strong>de</strong> consumo para as pessoas. “Ca<strong>da</strong> vez mais,<br />
consumo e mídia se misturam e tornam-se sinônimos, incutindo em nossas mentes marcas,<br />
nomes, produtos, preferências, músicas, imagens.” (Figueiredo, 2007, p. 46).<br />
Nesta pesquisa, procuramos compreen<strong>de</strong>r como a prática publicitária funciona e como<br />
ela se associa às indústrias para atrair potenciais consumidores para o consumo. A publici<strong>da</strong><strong>de</strong>