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Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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33. O Suicídio<br />

Ninguém vem ao mundo para suicidar-se. Todos os seres humanos<br />

têm a sua missão na Terra. Isto não quer dizer que sejam espíritos<br />

missionários, pois esta expressão está sendo aplicada com outro fim.<br />

Missão aqui tem o sentido <strong>de</strong> tarefa, labor, encargo, trabalho<br />

<strong>de</strong>vocional. Logo, se todos têm a sua missão, é tratar, cada um, <strong>de</strong><br />

cumpri-la sem queixumes, porque, conscientemente, ninguém há <strong>de</strong> querer<br />

ser um mau servidor da coletivida<strong>de</strong>.<br />

Aqui na Terra, nada do que é material é proprieda<strong>de</strong> <strong>de</strong> alguém; tudo<br />

é emprestado e pertence à Terra. Nem o "nosso" corpo físico é realmente<br />

nosso, pois também ele é do mundo que habitamos. Então não po<strong>de</strong>remos<br />

sacrificar aquilo que não nos pertence. As riquezas não são para ser<br />

sacrificadas, dilapidadas, <strong>de</strong>struídas, mas aproveitadas na produção do<br />

trabalho e manutenção da vida.<br />

Assim, o corpo físico é um veículo i<strong>de</strong>alizado para nele firmar-se<br />

cada espírito que tenha <strong>de</strong> fazer o seu estágio na Terra, necessário à sua<br />

evolução. Possuir, pois, um corpo físico, para tal fim, é um privilégio; se o<br />

recebemos, foi porque se impunha a sua concessão, caso contrário<br />

teríamos <strong>de</strong> estacionar na senda do progresso em plano astral, por tempo<br />

mais dilatado.<br />

Mas a verda<strong>de</strong> é que as leis naturais foram criadas para serem<br />

obe<strong>de</strong>cidas e nunca contrariadas. Elas exigem que cada ser evolua, e dá a<br />

cada um os meios para isso. Um <strong>de</strong>les é este planeta, com todas as suas<br />

alternativas, e outro meio é a dádiva do corpo físico para ele adaptado.<br />

Com a vinda a este planeta, e aqui recebendo o corpo físico<br />

correspon<strong>de</strong>nte, o espírito está habilitado a colher os frutos maus ou bons<br />

da sua produção, conforme o uso que fizer do seu livre arbítrio.<br />

Antes da encarnação, prepara-se o espírito para seguir uma<br />

<strong>de</strong>terminação da rota na Terra, por meio da qual terá oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong><br />

apren<strong>de</strong>r lições a<strong>de</strong>quadas ao seu progresso.<br />

Evi<strong>de</strong>ntemente a jornada é dura e espinhosa, por <strong>de</strong>terminarem leis<br />

sábias que a lapidação do espírito só se faz através <strong>de</strong> trabalho, lutas,<br />

sofrimento e dor.<br />

Não fosse o mau uso do livre arbítrio, o relaxamento das convicções<br />

trazidas do plano astral, o abandono aos gozos materiais e o religamento às<br />

forças do astral inferior, nenhum fracasso se verificaria em qualquer dos<br />

navegantes <strong>de</strong>ste mar revolto, <strong>de</strong>nominado Terra.<br />

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