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Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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Não significa o aparecimento <strong>de</strong>sta obra que o livro básico da<br />

Doutrina, <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>, não seja suficientemente claro e preciso,<br />

como realmente é; contém ele substância concentrada, e está, por isso, em<br />

condições <strong>de</strong> oferecer <strong>de</strong>sdobramentos para vários livros. Neste mesmo, as<br />

exposições foram regularmente sintetizadas, para que se pu<strong>de</strong>sse abranger<br />

maior número <strong>de</strong> temas.<br />

O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> não <strong>de</strong>ixa margem a dúbias interpretações,<br />

porque a linguagem franca e verda<strong>de</strong>ira, simples e concisa, conduz a um só<br />

entendimento. Por isso, os seus a<strong>de</strong>ptos e discípulos estudiosos estão<br />

unificados no pensamento comum, que a todos leva ao mesmo fim. On<strong>de</strong><br />

estiver a Verda<strong>de</strong>, não po<strong>de</strong>m existir divergências ou discordâncias,<br />

porque ela é Una e Única.<br />

Em síntese, o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> reconhece e aplau<strong>de</strong> o esforço <strong>de</strong><br />

todos aqueles que operam para o bem, sem que à sua Doutrina estejam<br />

filiados. Há explicação racional para as ativida<strong>de</strong>s <strong>de</strong> todos os credos, uma<br />

vez que cada indivíduo é o que é, em função do que foi em vidas<br />

anteriores. As inclinações, as tendências firmam-se no correr <strong>de</strong> muitas<br />

existências, e somente são modificadas lentamente, pelo esclarecimento,<br />

no <strong>de</strong>correr <strong>de</strong> outras tantas vidas.<br />

Assim se explica porque certas pessoas só se sentem bem irmanadas<br />

a <strong>de</strong>terminadas seitas, enquanto outras, não; é uma questão <strong>de</strong> formação<br />

moral, peculiar a grupos <strong>de</strong> indivíduos. Ninguém se convence, <strong>de</strong> um<br />

modo geral, que a sua religião não seja a melhor, e por isso há crentes e<br />

fiéis. E se estes se sentem felizes com as suas crenças, não há razão para<br />

<strong>de</strong>movê-los <strong>de</strong> suas idéias. Convém que <strong>de</strong>sfrutem <strong>de</strong>ssa felicida<strong>de</strong> relativa<br />

até o fim, isto é, até quando, pela dilatação do espírito ou pela ampliação<br />

dos conhecimentos espirituais, procurem, num plano mais elevado, a<br />

felicida<strong>de</strong> <strong>de</strong>saparecida.<br />

Este é o processo natural da evolução. <strong>Uma</strong> vez que se reconheça que<br />

já atravessaram os seres o período correspon<strong>de</strong>nte a milhares <strong>de</strong> vidas<br />

físicas, é evi<strong>de</strong>nte que cada qual as tenha aproveitado, a seu modo, com<br />

maior ou menor rendimento, segundo a boa ou má aplicação feita do livre<br />

arbítrio. Essa variação e que permite o agrupamento dos indivíduos, <strong>de</strong><br />

conformida<strong>de</strong> com as falhas cometidas ou conquistas espirituais<br />

consumadas e a competente distribuição futura pelas diversas seitas e<br />

religiões, pelas agremiações filosóficas, pelas instituições <strong>de</strong> estudos<br />

psíquicos e pelo <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>.<br />

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