Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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A palavra <strong>de</strong>stino é também empregada, na linguagem comum, para<br />
<strong>de</strong>signar o lugar para on<strong>de</strong> se vai ou fim a que certo objeto serve, como: -<br />
"qual é o seu <strong>de</strong>stino?", "qual o <strong>de</strong>stino <strong>de</strong>sse objeto?" Neste sentido, a<br />
palavra <strong>de</strong>stino encontra o seu lugar acertado, porque não intervém, como<br />
sentido adulterado, nas leis do livre arbítrio e <strong>de</strong> causa e efeito.<br />
Há seitas religiosas que crêem na pre<strong>de</strong>stinação. Acham que tudo<br />
quanto acontece ao ser humano é por efeito da pre<strong>de</strong>stinação. Para essas<br />
seitas, Deus traçou a vida <strong>de</strong> cada um como bem enten<strong>de</strong>u, e assim<br />
ninguém po<strong>de</strong> livrar-se do que lhe venha a suce<strong>de</strong>r. Esses que assim<br />
pensam e crêem, <strong>de</strong>sconhecem a lei das reencarnações e a das<br />
conseqüências. Por tal <strong>de</strong>sconhecimento aceitam a pre<strong>de</strong>stinação como<br />
fatalida<strong>de</strong> do <strong>de</strong>stino.<br />
Os religiosos <strong>de</strong>ssas seitas julgam-se, sem modéstia, os pre<strong>de</strong>stinados<br />
do Senhor para, <strong>de</strong>pois da morte, viverem com ele no reino dos céus!<br />
Os <strong>de</strong>mais teriam sido pre<strong>de</strong>stinados a ir para o inferno! A<br />
pre<strong>de</strong>stinação, em contraposição à lei <strong>de</strong> causa e efeito, aberra <strong>de</strong> todas as<br />
normas espiritualistas.<br />
É com erros <strong>de</strong> concepção como esses que, em geral, as seitas se<br />
acomodam em seus regimentos e fazem com que muitos an<strong>de</strong>m <strong>de</strong>screntes<br />
até da própria vida. Certo número <strong>de</strong> a<strong>de</strong>ptos aceita, maquinalmente, tais<br />
preceitos, mas os que estão <strong>de</strong> fora, com liberda<strong>de</strong> <strong>de</strong> analisar,<br />
repelem-nos, por falta <strong>de</strong> amparo na lógica e na razão.<br />
Gran<strong>de</strong> serviço está prestando à humanida<strong>de</strong> o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>,<br />
esclarecendo-a, levando-lhe o conhecimento da Verda<strong>de</strong>, apontando-lhes<br />
os erros que são esposados por uma coletivida<strong>de</strong> jungida ao misticismo e<br />
que não está em condições <strong>de</strong> predicar sobre a Vida Superior, por<br />
faltar-lhe o conhecimento real para tanto.<br />
Como <strong>de</strong>sconhecem os religiosos a verda<strong>de</strong> da vida <strong>de</strong>pois da<br />
<strong>de</strong>sencarnação, estão, <strong>de</strong>ntro <strong>de</strong> cada seita, auto-sugestionados <strong>de</strong> que são<br />
os únicos que se acham em posição privilegiada perante Deus, e por isso<br />
não admitem, no seu pensar completamente ilusório, que qualquer outro <strong>de</strong><br />
fora da sua seita, esteja habilitado a <strong>de</strong>monstrar maiores conhecimentos<br />
espirituais.<br />
Essa posição lamentavelmente falsa em que se encontram, produz um<br />
estado <strong>de</strong> consciência impermeável a novas idéias e a novos ensinos, os<br />
quais são prejulgados, antes <strong>de</strong> qualquer análise sadia, como inspirados<br />
pelo gênio do mal.<br />
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