colherem <strong>de</strong>pois, e é nessa colheita que receberão as lições <strong>de</strong> que mais necessitam. Todos, <strong>de</strong> um modo geral, já fizeram mau uso da sua hierarquia e sofrem, por isso, aquilo que outros sofreram ontem, e ainda o que outros sofrerão amanhã. As lições são semelhantes, igualmente distribuídas e aplicadas, razão pela qual vale a pena serem as criaturas conformadas e compreensivas, certas <strong>de</strong> que não existem, nem existirão, injustiças na direção do Universo, em que os seres se encontram e vivem. A hierarquia terrena está quase sempre ligada ao dinheiro, como instrumento, e oferece ao indivíduo boa oportunida<strong>de</strong> <strong>de</strong> elevar o seu débito, pois que não estando à altura da posição que ocupa, faz o triste papel <strong>de</strong> déspota, <strong>de</strong> importante e per<strong>de</strong> a noção da igualda<strong>de</strong> para valorizar-se muito acima dos seus méritos. Mas para a criatura lançar para fora as mazelas que tem escondidas na alma, é preciso dar-lhe oportunida<strong>de</strong> para evitar que fiquem incrustadas lá <strong>de</strong>ntro e, com isso, retida a marcha da evolução. Este é um mundo-escola, penoso, portanto, e aqui as criaturas têm <strong>de</strong> lavar a roupa usada, malcheirosa, e converter o mal em bem. Essa roupa menos limpa são as vestes da alma, que se exibem, em circunstâncias a<strong>de</strong>quadas, no cometimento <strong>de</strong> erros pelo abuso do dinheiro, <strong>de</strong> posições e da hierarquia. Encarando, friamente, os fatos, po<strong>de</strong>-se consi<strong>de</strong>rar a hierarquia terrena como uma armadilha, uma cilada para muitos, assim como o dinheiro e as posições, pois mal sabem que estes servem para enredinhá-los em seu interior, obrigando-os a expelir os atributos negativos encubados que, uma vez expostos, agem como corrosivos, provocadores <strong>de</strong> chagas difíceis <strong>de</strong> sarar. Se na vida terrena não existissem tais armadilhas, tais ciladas, não teria o espírito renitente ao esclarecimento meios para expulsar os agentes corrosivos e virulentos <strong>de</strong> que precisa libertar-se. Assim, há dois caminhos na vida que po<strong>de</strong>m ser escolhidos: o da virtu<strong>de</strong>, por via do qual a criatura se espiritualiza e evita passar por espinhosa classe <strong>de</strong> sofrimentos, ou o do gozo materialista em que se faz a evolução, com gran<strong>de</strong> perda <strong>de</strong> tempo, à custa <strong>de</strong> dores, das mais cruciantes. Esta é a situação <strong>de</strong> fato. A maioria prefere o segundo caminho, não por sabedoria, mas por ignorância, por amor ao vício, por indolência, por indiferença aos apelos da própria consciência. 84
A hierarquia faz parte da vida no Universo. Alguns sabem usá-la. A maioria, não. Ela continua, no entanto, prestando o seu serviço valioso e indispensável. A vida terrena foi organizada com perfeição, mas é necessário entendê-la e procurar compreen<strong>de</strong>r que nela nada há <strong>de</strong> insondável, ao contrário do que dizem os religiosos; tudo nela tem a sua explicação racional e coerente. O astral Superior, que a presi<strong>de</strong>, não faz mistérios da sua obra; apenas elucida a cada um, na proporção do seu <strong>de</strong>sejo e da sua disposição espiritualista. No <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> proce<strong>de</strong>-se à mais fraternal das hierarquias; os seus laboriosos auxiliares são companheiros a serviço <strong>de</strong> uma Causa; enten<strong>de</strong>m-se, estimam-se e trabalham sem remuneração material, como se faz nos Planos Superiores. A linguagem da cordialida<strong>de</strong> impera, e o respeito ao semelhante é um lema acatado com a maior elevação. 85
- Page 1 and 2:
Capa
- Page 3 and 4:
Prefácio A fabricação e utiliza
- Page 5 and 6:
Introdução Todos os estudantes do
- Page 7 and 8:
desfrutar a riqueza, e a multiplici
- Page 9 and 10:
édeas de comando do ego rebelde o
- Page 11 and 12:
Há os que desejam orientar-se para
- Page 13 and 14:
lado daqueles que podem antever os
- Page 15 and 16:
2. O Poder do Pensamento A manifest
- Page 17 and 18:
pensamento forte está um sentiment
- Page 19 and 20:
indivíduo, que precisa esmerar-se
- Page 21 and 22:
desânimo, pois as experiências ta
- Page 23 and 24:
dinâmica da vida, não comparticip
- Page 25 and 26:
4. Espiritualismo É sempre um peri
- Page 27 and 28:
Todo trabalho, na Terra como no Esp
- Page 29 and 30:
espeito, consideração e amizade,
- Page 31 and 32:
esconjuram quando o que se diz não
- Page 33 and 34:
fogueira pela "Santa Inquisição",
- Page 35 and 36: Estão neste caso também os religi
- Page 37 and 38: muito embora pretenda parecer um ca
- Page 39 and 40: em grande parte, estarão assegurad
- Page 41 and 42: pautam o seu viver muitos milhares
- Page 43 and 44: 8. A Imprensa A imprensa reflete o
- Page 45 and 46: anteprojetos de lei que facilitem a
- Page 47 and 48: 9. O Que É Sagrado O Racionalismo
- Page 49 and 50: 10. A Força de Vontade Não há se
- Page 51 and 52: O indivíduo que desenvolve a forç
- Page 53 and 54: 11. Esferas de Ação O espírito,
- Page 55 and 56: Todos os espíritos encarnam para p
- Page 57 and 58: de que é um ser ativo ao serviço
- Page 59 and 60: em sua alma, em potencial, e a sua
- Page 61 and 62: abandonar as crendices anestesiante
- Page 63 and 64: O espiritualista nada deve procurar
- Page 65 and 66: Para saber-se se o indivíduo ainda
- Page 67 and 68: As almas hoje renunciadas obtiveram
- Page 69 and 70: Os espíritos do Astral Superior ob
- Page 71 and 72: maior estabilidade. Sem exceção,
- Page 73 and 74: 17. As Afinidades A afinidade entre
- Page 75 and 76: 18. Os Deveres Os espíritos encarn
- Page 77 and 78: sua grande e falsa oportunidade. En
- Page 79 and 80: Numa fábrica, numa usina, num escr
- Page 81 and 82: mundanas, refletidas pela inalaçã
- Page 83 and 84: O esforço que deve ser empregado p
- Page 85: em que a estrutura individual adqui
- Page 89 and 90: Os que andam por aí levando a vida
- Page 91 and 92: facilidades de comunicação entre
- Page 93 and 94: pastoreadas, consentindo que contin
- Page 95 and 96: exasperarem por nenhum motivo, esta
- Page 97 and 98: O negligente continua negligente, e
- Page 99 and 100: animosidade que o prejudica, pelos
- Page 101 and 102: desequilíbrio mental dos seres, é
- Page 103 and 104: Deus fez o mundo em seis dias e des
- Page 105 and 106: e melhor compreensão para os acont
- Page 107 and 108: 27. Os Milagres A crença popular a
- Page 109 and 110: 28. Rezas e Orações As irradiaç
- Page 111 and 112: esta disciplina, não a podem prati
- Page 113 and 114: 30. Resenhas I - Concentração Nen
- Page 115 and 116: apoio senão numa idéia negativa,
- Page 117 and 118: É fundamental que os descuidos sej
- Page 119 and 120: 32. A Infidelidade Grave débito é
- Page 121 and 122: Convém meditar sobre este assunto.
- Page 123 and 124: Mas o sexo e a luxúria, estas duas
- Page 125 and 126: que merecem, a vida a que fizeram j
- Page 127 and 128: uinoso, destrutivo, que importa num
- Page 129 and 130: 34. Critérios I - Louvores No Raci
- Page 131 and 132: de um dos expoentes máximos da esp
- Page 133 and 134: 35. Sorte e Azar Sorte e azar são
- Page 135 and 136: Os que se voltam para a espirituali
- Page 137 and 138:
36. O Destino Quando o indivíduo p
- Page 139 and 140:
Assim, os que crêem no destino, co
- Page 141 and 142:
37. Humanidade e Humanismo Há um f
- Page 143 and 144:
permitir que milhões de espíritos
- Page 145 and 146:
entendimento, trabalhado, por sécu
- Page 147 and 148:
cristão ou de humanidade, e revela
- Page 149 and 150:
Conclusão Como vêem os leitores,
- Page 151 and 152:
Luiz de Mattos, Luiz Thomaz e Anton
- Page 153 and 154:
Não significa o aparecimento desta