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Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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tresloucado não po<strong>de</strong> ser atribuído só aos espíritos atuantes do astral<br />

inferior, por ter sido ele o imã da atração, o verda<strong>de</strong>iro chamariz dos<br />

obsessores para a consumação da <strong>de</strong>sgraça e da infelicida<strong>de</strong>.<br />

O suicida é tão assassino como outro criminoso qualquer. Cortar a<br />

vida humana é um crime, sejam quais forem os motivos pessoais. Logo, a<br />

condição do suicida, ao penetrar no plano astral, é a mais precária possível.<br />

Não haverá <strong>de</strong>sculpas para o seu ato, do qual é o único responsável, e<br />

o doloroso arrependimento que se seguir não resolverá mais nada, pois não<br />

o po<strong>de</strong> livrar do sofrimento <strong>de</strong>corrente. Nenhuma Entida<strong>de</strong> Superior<br />

interferirá no seu <strong>de</strong>sespero; não po<strong>de</strong>rá, no plano astral, cometer um<br />

segundo suicídio, pensando em fugir ao maior sofrimento ali encontrado, e<br />

terá <strong>de</strong> enfrentar, sozinho, todo o drama subseqüente, em que os minutos<br />

parecerão séculos.<br />

Todo espírito, ao encarnar, vem comprometido a viver um<br />

<strong>de</strong>terminado número <strong>de</strong> anos correspon<strong>de</strong>nte à velhice física, em que terá<br />

<strong>de</strong> colher certas experiências que são sumamente necessárias ao seu<br />

<strong>de</strong>senvolvimento.<br />

As oficinas precisam ter operários habilitados; os hospitais, médicos<br />

e enfermeiros competentes; os laboratórios, técnicos capazes, e assim por<br />

diante. Do mesmo modo, como o Universo é máquina, que não pára,<br />

acionada por todos os seres, cada qual tem tarefas <strong>de</strong> aperfeiçoamento<br />

próprio, a que não se po<strong>de</strong> eximir <strong>de</strong> executar, e é indispensável que ocupe<br />

o seu <strong>de</strong>vido lugar, com a eficiência <strong>de</strong>terminada. Logo, o papel do<br />

suicida, diante <strong>de</strong>sse quadro, só po<strong>de</strong> ser o mais funesto, <strong>de</strong>sconcertante e<br />

prejudicial à planificação estabelecida.<br />

Assim como, aqui na Terra cada qual faz a sua tarefa para proveito<br />

comum, também no plano astral cada ser tem a sua função específica a<br />

cumprir em beneficio geral, num Universo que se mantém em movimento<br />

permanente.<br />

O suicida tem <strong>de</strong> voltar à Terra para percorrer o mesmo caminho<br />

traçado para a encarnação anterior. A experiência dolorosa do suicida é<br />

difícil <strong>de</strong> apagar. Não se recordará do fato quando voltar ao plano físico,<br />

mas as feridas não cicatrizadas do sofrimento terrificante fá-lo-ão<br />

afastar-se da idéia do suicídio, se ela apresentar-se novamente, na prova<br />

seguinte. Tremenda luta terá <strong>de</strong> sustentar para vencer a situação, e não<br />

haverá outro recurso senão lutar e vencer sozinho.<br />

As criaturas precisam apren<strong>de</strong>r que a vida terrena não é <strong>de</strong> gozos e<br />

passatempos, e, sim, <strong>de</strong> trabalho, ação e movimento. Todos levam a vida<br />

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