Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão
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Luiz <strong>de</strong> Mattos, Luiz Thomaz e Antonio Vieira são três Entida<strong>de</strong>s<br />
Supremas do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong>. São os patrocinadores espirituais <strong>de</strong>ste<br />
<strong>de</strong>sdobramento. São os seus ensinos, aplicados aos diferentes temas aqui<br />
tratados, que po<strong>de</strong>m servir <strong>de</strong> guia para elucidação dos problemas<br />
cotidianos. É necessário estabelecer uma linha <strong>de</strong> conduta na vida, e esta<br />
po<strong>de</strong> ser conseguida por meio do raciocínio bem trabalhado e com amparo<br />
na lógica dos argumentos expostos neste trabalho. Firmeza e meditação<br />
são duas disciplinas imprescindíveis ao bom êxito das iniciativas e maior<br />
aproveitamento das sugestões emanantes <strong>de</strong>stes escritos.<br />
Os três Mestres citados empenham-se, nos seus mundos <strong>de</strong> luz, para<br />
que as dúvidas que se observam no espírito dos estudiosos do<br />
<strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> sejam dissipadas, e daí a maior razão <strong>de</strong>ste<br />
<strong>de</strong>sdobramento. Por isso, sabe-se que muitos são os que encontrarão aqui<br />
respostas às suas perguntas mentais. Além disso não será <strong>de</strong>mais conhecer<br />
a disposição do <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> perante convenções mundanas e<br />
religiosas.<br />
Ficou então evi<strong>de</strong>nciado o respeito que o <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> ren<strong>de</strong><br />
ao livre arbítrio <strong>de</strong> cada um, aos direitos do pensamento, às inclinações<br />
sectaristas. Com o <strong>de</strong>sdobramento <strong>de</strong>ste princípio doutrinário, explica-se a<br />
atuação discreta que os membros das Casas Racionalistas Cristãs mantêm<br />
com referência aos pontos-<strong>de</strong>-vista alheios, perfeitamente compreensíveis.<br />
Neste sistema não há propaganda comercialista, nem discussões quase<br />
sempre estéreis, nem ressentimentos, especialmente por antagonismos.<br />
Se as normas doutrinárias diferem daquelas comumente observadas<br />
nas seitas e religiões, nada há que estranhar-se, pois o <strong>Racionalismo</strong><br />
<strong>Cristão</strong> não é religião; daí po<strong>de</strong>rem os religiosos aproximar-se <strong>de</strong>le,<br />
examiná-lo, perscrutar os seus ensinos, sem se comprometerem. É uma<br />
Doutrina liberal, confraternizante, que se propõe a apresentar ao mundo<br />
novas diretrizes pautadas na moral cristã, sem dogmas, mitos, liturgias e<br />
artifícios.<br />
<strong>Uma</strong> vez que os homens sentem a vida diferentemente, <strong>de</strong> acordo<br />
com o seu passado recente ou remoto, não haverá, com isso, motivo para<br />
que se <strong>de</strong>sunam, se combatam, se ofendam, se <strong>de</strong>sprezem, quebrando<br />
assim a lei fundamental do amor fraterno.<br />
Os que não aceitam essa verda<strong>de</strong>, apenas <strong>de</strong>monstram que não são<br />
cristãos. Porque ser cristão não é manter-se filiado o indivíduo a esta ou<br />
aquela seita ou religião, e sim dar provas concretas e cabais <strong>de</strong> que os<br />
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