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Ao Encontro de Uma Nova Era - Racionalismo Cristão

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maior estabilida<strong>de</strong>. Sem exceção, os chefes <strong>de</strong> família, no seu <strong>de</strong>votamento<br />

ao lar e ao trabalho, subjugam toda e qualquer idéia <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> que<br />

prejudique essa <strong>de</strong>dicação.<br />

Assim, os seres em evolução na Terra só po<strong>de</strong>rão alcançar uma<br />

parcela <strong>de</strong> liberda<strong>de</strong> no <strong>de</strong>correr da existência, e <strong>de</strong>verão julgar-se felizes<br />

por estarem sujeitos a essa restrição re<strong>de</strong>ntora, que opera em favor da<br />

coletivida<strong>de</strong> e, particularmente, em benefício <strong>de</strong> cada um.<br />

A opressão é uma medida violenta <strong>de</strong> supressão da liberda<strong>de</strong>, e é<br />

preciso que um povo tenha errado muito para, ainda que transitoriamente,<br />

merecer essa cota <strong>de</strong> sacrifício. Os erros <strong>de</strong>sse povo não po<strong>de</strong>m ser<br />

contados, apenas, pelas ocorrências da encarnação em que se manifestou o<br />

fenômeno, mas pelo acúmulo <strong>de</strong>les, carreados <strong>de</strong> vidas passadas. Os<br />

governos <strong>de</strong> opressão, <strong>de</strong>spóticos ou ditatoriais, atuam como cataclismos.<br />

Ninguém po<strong>de</strong>rá vangloriar-se <strong>de</strong> que é livre para fazer o que bem<br />

entenda, porque essa liberda<strong>de</strong> mal empregada, ou lhe custará muito cara,<br />

ou será reduzida, mais tar<strong>de</strong>, a expressões mínimas., se não se <strong>de</strong>r o caso<br />

<strong>de</strong> ter <strong>de</strong> passar pelas duas experiências, concomitantemente.<br />

Muito cuidado é necessário tomar com fanfarronices, com jactâncias,<br />

porque tudo quanto pensarmos ou dissermos, fica gravado no éter, sem<br />

possibilida<strong>de</strong> <strong>de</strong> se apagar. Desse modo, o que se disser não po<strong>de</strong>rá ser<br />

<strong>de</strong>sdito, e há sempre responsabilida<strong>de</strong> nas afirmações e nos pensamentos<br />

emitidos.<br />

Quem tem contas a saldar na Terra - e todos as têm, maiores ou<br />

menores - não po<strong>de</strong>rá gabar-se <strong>de</strong> ser livre ou <strong>de</strong> gozar <strong>de</strong> plena liberda<strong>de</strong>,<br />

porque o tempo se incumbirá <strong>de</strong> provar o contrário.<br />

O <strong>Racionalismo</strong> <strong>Cristão</strong> ensina que todos <strong>de</strong>verão ser pon<strong>de</strong>rados e<br />

comedidos para não se externarem <strong>de</strong> modo leviano, e terem <strong>de</strong> sofrer as<br />

conseqüências.<br />

Refreando a liberda<strong>de</strong>, é indispensável que os estudantes <strong>de</strong>sta<br />

Doutrina aprendam a dominar principalmente estes três dons: - o da vista,<br />

o da audição e o da fala. Às vezes é conveniente, ver e não ver; ouvir e não<br />

ouvir; conhecer mas não falar, pois quantas vezes "o silêncio é <strong>de</strong> ouro",<br />

como diz o aforismo!<br />

A liberda<strong>de</strong> plena não faz falta a quem sabe conduzir-se com<br />

elevação, entendimento e amor cristão. Todos trazem planejadas as linhas<br />

mestras da sua trajetória terrena, da qual não faz parte essa liberda<strong>de</strong>.<br />

Os seres <strong>de</strong>pen<strong>de</strong>m todos uns dos outros e, se assim não fosse, não<br />

haveria necessida<strong>de</strong> da presença no mundo <strong>de</strong> alfaiates, costureiras,<br />

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