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hyba do Morte. Todos os esforços se empregao 110
empenho de organisar a administração e manter a
segurança das capitanias existentes. Com o primeiro
governador-geral Thomé de Souza vem os jesuítas
(1519) que logo se entregão á cathequese do
gentio, missão diíiiciliina e perigosa, na qual manifestão
extraordinaria habilidade e provada dedicação,
sendo-lhes alias de grande auxilio a certeza da
protecção e da deleza de sua liberdade que os selvagens
encontravão nolles conlrao direito que iinhão
os colonos de captiva-los, e de vende-los como
escravos: de semelhante antagonismo nasce immcdíatamente
a divergencia, que pOe cm lutaquasi
incessante e muitas vezes grave os colonos e os
padres da companhia principalmente até o fim do
século decimo septimo. No tempo de Duarte da
Costa, segundo governador-geral (1553— 1558 )
já os chamados mamelucos de S. Paulo atacão em
1556 o collegio dos jesuítas por causa dessa mesma
questão dos índios, e embora repellidos dão causa á
aggravação das desintelligencias do governadorgeral
e do primeiro bispo do Brazil I). Pero Fernandes
Sardinha que partindo para levar suas
queixas ao rei, vae dar á costa e morrer ás mãos dos
selvagens de Pernambuco.
Alem da guerra com o gentio tanto nas capitanias
dos llheos e do Porto Seguro, como na de
S. Vicente, cabe á Mem de Sá, terceiro governador-geral
(1558-1572) a gloria de atacar 6 vencer
os francezes que desde 1555 occupavão a bahia do
Rio de Janeiro e de fundar a cidade que è hoje
capital do Impeiro (1567), e que seis annos depois
em 1573 é elevada á cabeça do governo-geral das
capitanias do Sul em divisão administrativa do
Brazil que apenas se mantém até 1570 ou 1577.
Com a morte de I). Henrique, o cardeal rei acabou
em 1580 a dy nas lia de Avis, da qual o Brazil