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de latitude septentrional e ale aos 322° de longitude<br />
à leste da illia de Ferro pelo parallelo de 2° e<br />
2 f de latitude septentrional. A íiel execução deste<br />
ajuste e <strong>com</strong>promisso internacional duas vezes<br />
referido <strong>com</strong> observancia leal ao tratado de Utrecht<br />
ficou ipso facto sob a mediação e garantia da<br />
Inglaterra.<br />
Mas nem a clareza dos tratados e da convenção,<br />
nem a importancia e o dever da potencia garantidora<br />
e mediadora impedirão a França de sophismar,<br />
explorando confusões c duvidas geographicas, o<br />
direito estabelecido pelo tratado de Utrecht, que<br />
aliás está á toda luz evidentemente demonstrado e<br />
sem contrariedade seriamente aceitavel pela obra<br />
monumental, O Oyapoch, do sábio brazileiro o Sr.<br />
Dr. Joaquim Caetano da Silva.<br />
Em questões internacionaes suppõe-se que o interesse<br />
ainda infundado e iIlegítimo da patria apadrinha<br />
e desculpa a acção injusta dos governos. A<br />
moral condemna mas o exemplo abusivo e muitas<br />
vezes impune tem favorecido esse falso e nocivo<br />
principio, pelo qual a França se dirige teimosa na<br />
questão do Oyapock.<br />
Deixando de lado as negociações até hoje abertas e<br />
sempre mallogradas, cumpre somente lembrar que<br />
<strong>com</strong> a Guyana Franceza em matéria de limites o que<br />
apenas ha de positivo embora <strong>com</strong> caracter essencialmente<br />
provisorio é o accordo de 1811, pelo qual<br />
os dous governos interessados considerarão neutro<br />
o Amapá.<br />
Ainda não ha ajustes de fronteiras <strong>com</strong> a Guyana<br />
Hollandeza: o Brazil reputa <strong>com</strong>o limite <strong>com</strong>mum a<br />
serra Tumucuraque ; se porem vingassem as pretenções<br />
da França, perderia elle a visinhança daquella<br />
possessão da Holianda.<br />
São duas as linhas brazileiras limitrophes da<br />
Guyana Ingleza, a primeira septentrional e a segun-