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50% - Vida Lusa

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Continuação da página 11<br />

Colombes, com uma assistência de cêrca de 70 mil<br />

espectadores, com a colaboração de Manuel Barbosa<br />

(Agencia Mercury) e o Banco Franco-Português.<br />

O Portugal Popular foi também um elo de ligação,<br />

convivio e auxílio social à emigração portuguesa<br />

espalhada pelo mundo e era vendido ao preço de 80<br />

cê ntimos por número e 40 francos por assinatura anual.<br />

E acredite Sr. Bruno Manteigas que os emigrantes<br />

liam o jornal pagando, o que não acontece actualmente<br />

com os jornais gratuitos e, nessa época chegaram-se<br />

a publicar 21 jornais depois do “Portugal<br />

Popular” ter aparecido tais como “Correio Português”,<br />

“O Emigrante”, “O Mensageiro” “Voz de<br />

Portugal”, Notícias de Portugal”, “A Ponte”,<br />

“Encontro”, “o Grito”, “o Povo”, “Portugal Livre”,<br />

“a Luta”, “Caravela”, “Um Dia em França”, etc. etc.<br />

E todos tinham preço, e não eram Gratuitos…<br />

E como também o meu sonho era publicar uma revista<br />

mensal, em 1993 ainda tive força com o auxilio da minha<br />

mulher, para sair “Portugal Presse Magazine” com o<br />

suplemento desportivo : “O Esférico”, que nessa altura teve<br />

que lutar com a publicação de revistas e jornais gratuitos,<br />

não podendo proseguir como eram nossos desejos.<br />

CARTA ABERTA<br />

E como falou também no Sr. William Sismeiro proprietário<br />

da libraria Portugal devo dizer-lhe que os<br />

seus pais Fernando Sismeiro e esposa foram meus<br />

dedicados colaboradores e testemunho certamente<br />

de toda a luta travada nesses anos de 1968 a 1976.<br />

Já vai um pouco longo esta minha carta dirigida ao<br />

Sr. Bruno Manteigas “Agência <strong>Lusa</strong>”, mas espero<br />

bem que tenha compreedido a minha intervenção!…<br />

Para se ser jornalista ao escrever tem de se documentar<br />

devidamente para não induzir em erro os leitores e<br />

ofender indirectamente quem tanta energia dispendeu<br />

a bem, dos seus compatriotas sem lucros materiais.<br />

Os títulos de comendadores foram oferecidos a<br />

empresários que fizeram fortunas na emigração e não<br />

aos obreiros que trabalharam desinteressadamente<br />

e por paixão tão digna e liberal de que me orgulho.<br />

Para terminar, os meus sinceros agradecimentos ao<br />

meu amigo Tony Cardoso e “<strong>Vida</strong> <strong>Lusa</strong>” por esta<br />

ocupação de espaço, mas creio que mercida para<br />

repôr a verdade no seu devido lugar.<br />

E para Sr. Bruno Manteigas os meus melhores<br />

cumprimentos e ao seu dispor. ■<br />

António Pardal<br />

Novembre 2004 — <strong>Vida</strong> <strong>Lusa</strong> n° 73 — 43

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