páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
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cansam de seus beijos, e por seus assassinatos e fornicações seduz ela o mundo. Aí é<<strong>br</strong> />
manifestada a glória de meu Pai, quem é Verdade.<<strong>br</strong> />
[“Este vinho é tal que sua virtude irradia através da taça, e eu cambaleio sob a<<strong>br</strong> />
intoxicação dele. E todo pensamento é destruído por ele. Ele reside sozinho e seu nome é<<strong>br</strong> />
Compaixão. Entendo por ‘Compaixão’ o sacramento do sofrimento, partilhado pelos<<strong>br</strong> />
verdadeiros veneradores do Altíssimo. E é um êxtase no qual não há traço de dor. Sua<<strong>br</strong> />
passividade (= paixão) é <strong>com</strong>o a rendição do eu ao amado].<<strong>br</strong> />
“A voz continua: Este é o Mistério de Babilônia, a Mãe das Abominações, e este é o<<strong>br</strong> />
mistério de seus adultérios,** pois ela se entregou a tudo que vive, e se tornou uma<<strong>br</strong> />
participante nesse mistério. E pelo fato de ter feito de si a serva de cada um, tornou-se<<strong>br</strong> />
ela, por conseguinte, a amante de todos. Não até então podes tu <strong>com</strong>preender sua glória.<<strong>br</strong> />
** A doutrina aqui formulada é idêntica àquela de todo o mistério da perfeição<<strong>br</strong> />
entendendo a si mesmo mediante a experiência de toda a imperfeição possível, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
explicado alhures neste ensaio.<<strong>br</strong> />
“Bela és tu, ó Babilônia, e desejável pois te entregaste a tudo que vive, e tua fraqueza<<strong>br</strong> />
subjugou sua força. Pois nessa união tu <strong>com</strong> efeito entendeste. Por isso és tu chamada<<strong>br</strong> />
Entendimento, ó Babilônia, Senhora da Noite !<<strong>br</strong> />
“Isto é o que está escrito: ‘ Ó meu Deus, num último arrebatamento deixa-me atingir a<<strong>br</strong> />
união <strong>com</strong> os muitos ! Pois ela é Amor, e seu amor é um; e ela dividiu o amor uno em<<strong>br</strong> />
amores infinitos e cada amor é um, e igual <strong>com</strong> O Um e, por isso, passou ela ‘ da<<strong>br</strong> />
assembléia e da lei e da iluminação à anarquia da solidão e da escuridão. Pois sempre<<strong>br</strong> />
assim necessita ela velar o <strong>br</strong>ilho de Seu eu.’<<strong>br</strong> />
“Ó Babilônia, Babilônia, tu Mãe poderosa, que montas a besta coroada, deixa-me<<strong>br</strong> />
em<strong>br</strong>iagar-me no vinho de tuas fornicações; deixa que teus beijos me desregrem rumo à<<strong>br</strong> />
morte, que mesmo eu, teu portador da taça, possa entender.<<strong>br</strong> />
“Agora, através do rubor da taça, posso perceber bem acima, e infinitamente grandiosa, a<<strong>br</strong> />
visão de Babilônia. E a Besta que ela monta é o Senhor da Cidade das Pirâmides, que eu<<strong>br</strong> />
contemplei no décimo quarto Aethyr.<<strong>br</strong> />
“Agora aquilo se foi no rubor da taça, e o Anjo diz: Até agora não podes tu entender o<<strong>br</strong> />
mistério da Besta, pois ele não pertence ao mistério deste Ar, e poucos que são recémnascidos<<strong>br</strong> />
do Entendimento são dele capazes.<<strong>br</strong> />
“A taça incandesce sempre mais resplandecente e mais ígnea. Todo meu sentido está<<strong>br</strong> />
instável, inflamado no êxtase.<<strong>br</strong> />
“ E o Anjo diz: Abençoados sejam os santos, que seu sangue seja misturado na taça, e<<strong>br</strong> />
não possa ser separado mais. Pois Babilônia, a Bela, a Mãe das abominações, jurou por<<strong>br</strong> />
sua santa kteis, de que cada ponto é uma dor aguda e repentina, que não descansará de<<strong>br</strong> />
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