páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
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mas as sutilezas do jogo moderno - que atualmente foram, graças a Richard Réti, bem<<strong>br</strong> />
além do cálculo, para adentrar o domínio da criação estética - estavam latentes no<<strong>br</strong> />
esquema original. Os criadores do jogo estavam “construindo melhor do que o sabiam”.<<strong>br</strong> />
É possível, é claro, argumentar que essas sutilezas surgiram no decorrer do<<strong>br</strong> />
desenvolvimento do jogo, e efetivamente está bem claro, historicamente, que os<<strong>br</strong> />
primeiros jogadores, cujos jogos estão registrados, não detinham a concepção consciente<<strong>br</strong> />
de nada além de uma variedade de estratagemas bastante imperfeitos e elementares. É<<strong>br</strong> />
inteiramente possível argumentar que o jogo de xadrez é meramente um dos muitos jogos<<strong>br</strong> />
que se desenvolveram, enquanto di<strong>vers</strong>os outros jogos se extinguiram devido a algum<<strong>br</strong> />
acidente. Pode-se, também, argumentar que o xadrez moderno esteve latente no jogo<<strong>br</strong> />
original por mero acaso.<<strong>br</strong> />
A teoria da inspiração é realmente muito mais simples e dá conta dos fatos sem violar a<<strong>br</strong> />
lei da parcimônia.<<strong>br</strong> />
O TARÔ E A SANTA QABALAH<<strong>br</strong> />
O assunto a seguir é a Santa Qabalah. É uma matéria muito simples e não apresenta<<strong>br</strong> />
dificuldades à mente inteligente ordinária. Há dez números no sistema decimal, havendo<<strong>br</strong> />
uma razão autêntica para que devam ser dez números, e somente dez, num sistema<<strong>br</strong> />
numérico que não é meramente matemático, mas filosófico. É necessário neste ponto<<strong>br</strong> />
apresentar o Arranjo de Nápoles. Porém, antes de mais nada, é preciso <strong>com</strong>preender a<<strong>br</strong> />
representação pictórica do uni<strong>vers</strong>o dada pela Santa Qabalah (ver diagrama).<<strong>br</strong> />
Essa figura representa a Árvore da Vida, a qual é um mapa do uni<strong>vers</strong>o. Deve-se<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>eçar, <strong>com</strong>o o faria um matemático, <strong>com</strong> a idéia do zero, zero absoluto, que<<strong>br</strong> />
examinado se mostra significativo de qualquer quantidade que se possa escolher, mas<<strong>br</strong> />
não, <strong>com</strong>o em princípio poderia supor o leigo, do nada no sentido vulgar da palavra, de<<strong>br</strong> />
ausência de alguma coisa (Ver Berashith, Paris, 1902).<<strong>br</strong> />
O Arranjo de Nápoles<<strong>br</strong> />
Os qabalistas expandiram essa idéia do nada e obtiveram uma segunda espécie de nada,<<strong>br</strong> />
a que chamaram de Ain Sof - “Sem Limite” (idéia aparentemente não dessemelhante<<strong>br</strong> />
daquela de espaço). Decidiram, então, que, para interpretar essa mera ausência de<<strong>br</strong> />
qualquer modo de definição, seria necessário postular o Ain Sof Aur - “Luz Ilimitada”.<<strong>br</strong> />
Assim, parece que eles queriam dizer exatamente o que os homens de ciência do período<<strong>br</strong> />
vitoriano queriam dizer, ou pensavam que queriam dizer, pela expressão “Éter<<strong>br</strong> />
Luminífero” (o continuum espaço-tempo ?)<<strong>br</strong> />
II<<strong>br</strong> />
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