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páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br

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publicaram o Tarô para uso durante o Aeon de Osíris substituíram a carta original acima<<strong>br</strong> />

descrita em The Vision and the Voice. Estavam interessados em criar um novo uni<strong>vers</strong>o<<strong>br</strong> />

próprio; eles eram os pais da Ciência. Seus métodos de trabalho, agrupados sob o termo<<strong>br</strong> />

genérico de alquimia, jamais foram tornados públicos. O ponto interessante é que todos<<strong>br</strong> />

os desenvolvimentos da ciência moderna nos últimos cinqüenta anos têm proporcionado<<strong>br</strong> />

às pessoas inteligentes e instruídas a oportunidade de refletir que toda a tendência da<<strong>br</strong> />

ciência tem sido retornar aos objetivos e mutatis mutandis aos métodos alquímicos. O<<strong>br</strong> />

segredo observado pelos alquimistas tornou-se necessário devido ao poder de<<strong>br</strong> />

perseguição de Igrejas. Tão amargamente quanto os beatos intolerantes lutavam entre si,<<strong>br</strong> />

eles estavam igualmente preocupados em destruir a ciência infante, a qual, <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

reconheciam instintivamente, colocaria um fim na ignorância e na fé das quais<<strong>br</strong> />

dependiam o poder e a riqueza deles.<<strong>br</strong> />

O assunto desta carta é a análise, seguida pela síntese. A primeira pergunta feita pela<<strong>br</strong> />

ciência é: “Do que são <strong>com</strong>postas as coisas ? “ Respondida esta pergunta, a seguinte<<strong>br</strong> />

pergunta é: “ Como iremos re<strong>com</strong>biná-las para o nosso máximo proveito ?” Isto resume<<strong>br</strong> />

toda a política do Tarô.<<strong>br</strong> />

A figura encapuzada que ocupa o centro da carta é uma outra forma de O Eremita, o qual<<strong>br</strong> />

é elucidado na seqüência no Atu IX. Ele próprio é uma forma do deus Mercúrio descrito<<strong>br</strong> />

no Atu I; ele está rigorosamente encoberto, <strong>com</strong>o para significar que a razão última das<<strong>br</strong> />

coisas está num domínio além da manifestação e do intelecto (<strong>com</strong>o explicado alhures,<<strong>br</strong> />

apenas duas operações são, no final das contas, possíveis: análise e síntese). Ele está de<<strong>br</strong> />

pé no sinal do entrante, <strong>com</strong>o se projetando as forças misteriosas da criação. Ao redor de<<strong>br</strong> />

seus <strong>br</strong>aços se acha um rolo de pergaminho, indicativo da Palavra que é semelhante à<<strong>br</strong> />

essência e mensagem dele. Mas o sinal do entrante é também o sinal da bênção e da<<strong>br</strong> />

consagração, de maneira que sua ação nesta carta é a cele<strong>br</strong>ação do casamento<<strong>br</strong> />

hermético. Atrás dele estão as figuras de Eva, Lilith e Cupido. Este simbolismo foi<<strong>br</strong> />

incorporado para preservar em alguma medida a forma original da carta e mostrar sua<<strong>br</strong> />

origem, sua herança e sua continuidade <strong>com</strong> o passado. Na aljava de Cupido está inscrita<<strong>br</strong> />

a palavra Thelema que é a Palavra da Lei (ver Liber AL, cap. I, <strong>vers</strong>ículo 39). Suas setas<<strong>br</strong> />

são quanta de Vontade. É assim indicado que esta fórmula fundamental de operação<<strong>br</strong> />

mágica, análise e síntese persiste através dos Aeons.<<strong>br</strong> />

Podemos passar agora a considerar o próprio casamento hermético.<<strong>br</strong> />

Esta parte da carta é uma simplificação de o Casamento Químico de Christian<<strong>br</strong> />

Rosenkreutz, uma o<strong>br</strong>a prima excessivamente extensa e prolixa para ser citada<<strong>br</strong> />

proveitosamente aqui. Mas a essência da análise é a gangorra contínua de idéias<<strong>br</strong> />

contraditórias. É um glifo da dualidade. As pessoas da realeza envolvidas são o rei negro<<strong>br</strong> />

ou mouro <strong>com</strong> uma coroa de ouro e a rainha <strong>br</strong>anca <strong>com</strong> uma coroa de prata. Ele está<<strong>br</strong> />

a<strong>com</strong>panhado do leão vermelho, e ela da águia <strong>br</strong>anca. Estes são símbolos dos princípios<<strong>br</strong> />

masculino e feminino na natureza; são, portanto, igualmente, em vários estágios da<<strong>br</strong> />

manifestação Sol e Lua, Fogo e Água, Ar e Terra. Em química eles se apresentam <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />

ácido e álcali, ou (mais profundamente) metais e não-metais, tomando-se estas palavras<<strong>br</strong> />

em seu mais lato sentido filosófico a fim de incluir o hidrogênio por um lado e o<<strong>br</strong> />

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