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páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br

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ABUNDÂNCIA<<strong>br</strong> />

TRÊS DE COPAS<<strong>br</strong> />

Esta carta se refere a Binah no naipe da água. É a carta de Deméter ou Perséfone. As<<strong>br</strong> />

taças são romãs: estão enchidas copiosamente até o transbordamento a partir de um único<<strong>br</strong> />

lótus que surge do mar escuro e calmo característico de Binah. Acontece aqui a<<strong>br</strong> />

realização da vontade de amor em abundância de júbilo. É a base espiritual da<<strong>br</strong> />

fertilidade.<<strong>br</strong> />

A carta se refere à influência de Mercúrio em Câncer, o que leva à frente a tese acima.<<strong>br</strong> />

Mercúrio é a vontade ou palavra do Todo-Pai; aqui sua influência desce so<strong>br</strong>e o mais<<strong>br</strong> />

receptivo dos signos.<<strong>br</strong> />

Ao mesmo tempo, a <strong>com</strong>binação dessas formas de energia apresenta a possibilidade de<<strong>br</strong> />

idéias um tanto misteriosas. Binah, o Grande Mar, é a Lua num aspecto, mas Saturno<<strong>br</strong> />

num outro; e Mercúrio, além de ser a Palavra ou Vontade do Todo, é o condutor das<<strong>br</strong> />

almas dos mortos. Esta carta requer grande perspicácia na interpretação. A romã foi a<<strong>br</strong> />

fruta que Perséfone <strong>com</strong>eu nos domínios de Plutão, o que o capacitou a retê-la no mundo<<strong>br</strong> />

inferior, mesmo depois da mais poderosa influência ter sido exercida. A lição parece ser<<strong>br</strong> />

que as boas coisas da vida, a despeito de desfrutadas, deveriam ser objeto de suspeita.<<strong>br</strong> />

LUXÚRIA<<strong>br</strong> />

QUATRO DE COPAS<<strong>br</strong> />

Esta carta se refere a Chesed na esfera da água. Aqui, abaixo do Abismo, a energia desse<<strong>br</strong> />

elemento, embora ordenada, equili<strong>br</strong>ada e (de momento) estabilizada, perdeu a pureza<<strong>br</strong> />

original da concepção.<<strong>br</strong> />

A carta se refere à Lua em Câncer, que é sua própria casa, mas o próprio Câncer está<<strong>br</strong> />

posicionado de tal maneira que isso implica numa certa fraqueza, uma renúncia ao<<strong>br</strong> />

desejo. Isto tende a introduzir as sementes da decadência no fruto do prazer.<<strong>br</strong> />

O mar continua sendo mostrado, mas sua superfície está ligeiramente agitada e as quatro<<strong>br</strong> />

taças que se postam so<strong>br</strong>e ele não são mais tão estáveis. O lótus do qual a água <strong>br</strong>ota<<strong>br</strong> />

possui um pedúnculo múltiplo, <strong>com</strong>o se para indicar que a influência da díade<<strong>br</strong> />

concentrou força. Pois embora o número quatro seja a manifestação e consolidação da<<strong>br</strong> />

díade, está também secretamente preparando catástrofe ao enfatizar a individualidade.<<strong>br</strong> />

Há um certo paralelismo entre esta carta e as figuras geomânticas Via e Populus, as<<strong>br</strong> />

quais são atribuídas à Lua em seu minguante e crescente respectivamente. O vínculo é<<strong>br</strong> />

principalmente a equação Mudança = Estabilidade, já familiar aos leitores deste ensaio.<<strong>br</strong> />

O quatro é um número “de difícil manejo”; sozinho entre os números naturais, é<<strong>br</strong> />

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