páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Esta carta lem<strong>br</strong>a a lenda de Perséfone e aqui há um dogma. Ocultada no interior de<<strong>br</strong> />
Mercúrio há uma luz que penetra todas as partes do uni<strong>vers</strong>o igualmente; um dos títulos<<strong>br</strong> />
dele é Psicopompo, o condutor da alma pelas regiões inferiores. Estes símbolos são<<strong>br</strong> />
indicados por seu bastão-serpente, que está realmente <strong>br</strong>otando do Abismo, e é o<<strong>br</strong> />
espermatozóide desenvolvido <strong>com</strong>o um veneno e manifestando o feto. Cérbero, o cão<<strong>br</strong> />
tricéfalo do inferno, o qual ele domou, o segue. Neste trunfo é mostrado o inteiro<<strong>br</strong> />
mistério da vida nas suas operações mais secretas. Yod = Falo = Espermatozóide = Mão<<strong>br</strong> />
= Logos = Virgem. Há uma perfeita identidade, não meramente equivalência dos<<strong>br</strong> />
extremos, a manifestação e o método.<<strong>br</strong> />
X. FORTUNA<<strong>br</strong> />
Esta carta é atribuída ao planeta Júpiter, o grande benéfico na astrologia. Corresponde à<<strong>br</strong> />
letra Kaph, * palma da mão, em cujas linhas, de acordo <strong>com</strong> uma outra tradição, pode-se<<strong>br</strong> />
ler a fortuna. Seria tacanhez pensar em Júpiter <strong>com</strong>o boa fortuna; ele representa o<<strong>br</strong> />
elemento sorte, o fator incalculável.<<strong>br</strong> />
* Kaph 20, Pé 80 = 100, Qoph, Peixes. As iniciais K Ph são as de κτεισ e φαλλοσ.<<strong>br</strong> />
Esta carta representa assim o uni<strong>vers</strong>o em seu aspecto de contínua mudança de estado.<<strong>br</strong> />
Acima, o firmamento de estrelas, as quais aparecem sob forma distorcida embora estejam<<strong>br</strong> />
equili<strong>br</strong>adas, algumas <strong>br</strong>ilhantes e algumas escuras. Delas, através do firmamento,<<strong>br</strong> />
<strong>br</strong>otam raios que o agitam transformando-o numa massa de penachos de cores azul e<<strong>br</strong> />
violeta. No meio de tudo isso está suspensa uma roda de dez raios, de acordo <strong>com</strong> o<<strong>br</strong> />
número das Sephiroth e da esfera de Malkuth, indicando o governo dos assuntos físicos.<<strong>br</strong> />
So<strong>br</strong>e essa roda estão três figuras: a esfinge <strong>com</strong> a espada, Hermanúbis e Tífon. Eles<<strong>br</strong> />
simbolizam as três formas de energia que governam o movimento fenomênico.<<strong>br</strong> />
A natureza dessas qualidades requer uma descrição cuidadosa. No sistema hindu há três<<strong>br</strong> />
Gunas - Sattvas, Rajas e Tamas. A palavra Gunas é intraduzível. Não é bem um<<strong>br</strong> />
elemento, uma qualidade, uma forma de energia, uma fase ou um potencial: todas estas<<strong>br</strong> />
idéias entram nela. Todas as qualidades que podem ser predicadas de alguma coisa<<strong>br</strong> />
podem ser atribuídas a um ou mais dessas Gunas. Tamas é trevas, inércia, indolência,<<strong>br</strong> />
ignorância, morte e similares; Rajas é energia, excitação, fogo, <strong>br</strong>ilho, agitação; Sattvas é<<strong>br</strong> />
calma, inteligência, lucidez e equilí<strong>br</strong>io. Correspondem às três principais castas hindus.<<strong>br</strong> />
Um dos mais importantes aforismos da filosofia hindu é: “as Gunas giram”. Isto significa<<strong>br</strong> />
que de acordo <strong>com</strong> a doutrina da mudança contínua nada é capaz de permanecer em<<strong>br</strong> />
qualquer fase em que uma dessas Gunas é predominante; não importa quão densa e inerte<<strong>br</strong> />
essa coisa possa ser, um tempo virá no qual <strong>com</strong>eçará a agitar-se. O fim e a re<strong>com</strong>pensa<<strong>br</strong> />
do esforço é um estado de lúcida quietude, o qual, entretanto, tende por fim a se afundar<<strong>br</strong> />
na inércia original.<<strong>br</strong> />
71