páginas “6” e “23”, quando menciona o vers. 57 ... - Mkmouse.com.br
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Em síntese, o conjunto desta carta representa o teor oculto do ovo descrito no Atu VI. É a<<strong>br</strong> />
mesma fórmula, mas num estágio mais avançado. A dualidade original foi<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>pletamente <strong>com</strong>pensada; mas depois do nascimento vem o crescimento; depois do<<strong>br</strong> />
crescimento, a puberdade, e depois da puberdade, purificação.<<strong>br</strong> />
O estágio final da Grande O<strong>br</strong>a é, portanto, prenunciado nesta carta. Atrás da figura,<<strong>br</strong> />
estando suas bordas coloridas <strong>com</strong> o arco-íris que agora emergiu dos arco-íris gêmeos<<strong>br</strong> />
formadores da capa da figura, há uma auréola encerrando a inscrição VISITA<<strong>br</strong> />
INTERIORA TERRAE RECTIFICANDO INVENIES OCCULTUM LAPIDEM (“Visita<<strong>br</strong> />
as partes interiores da terra: pela retificação tu desco<strong>br</strong>irás a pedra oculta.” Suas iniciais<<strong>br</strong> />
formam a palavra V.I. T. R. I. O. L., o solvente uni<strong>vers</strong>al, do qual se tratará na seqüência<<strong>br</strong> />
(seu valor é 726 = 6 x 11 = 33 x 22).<<strong>br</strong> />
Essa “pedra oculta” é chamada também de medicina uni<strong>vers</strong>al. Por vezes é descrita <strong>com</strong>o<<strong>br</strong> />
uma pedra, por vezes <strong>com</strong>o um pó, às vezes <strong>com</strong>o uma tintura. Divide-se novamente em<<strong>br</strong> />
duas formas, o ouro e a prata, o vermelho e o <strong>br</strong>anco, mas sua essência é sempre a mesma<<strong>br</strong> />
e sua natureza só pode ser <strong>com</strong>preendida pela experiência. É porque os alquimistas<<strong>br</strong> />
lidavam <strong>com</strong> substâncias na fronteira da “matéria” que <strong>com</strong>preendê-los é tão difícil. O<<strong>br</strong> />
tema da química e da física modernas é o que eles teriam chamado de estudo das coisas<<strong>br</strong> />
mortas, pois a diferença real entre coisas vivas e mortas é, numa primeira instância, o<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>portamento delas.<<strong>br</strong> />
As iniciais da divisa alquímica dada acima formam a palavra Vitriol. Isto não tem nada a<<strong>br</strong> />
ver <strong>com</strong> os sulfatos seja do hidrogênio, do ferro ou do co<strong>br</strong>e, <strong>com</strong>o poderia ser supor a<<strong>br</strong> />
partir do uso moderno. Representa uma <strong>com</strong>binação equili<strong>br</strong>ada dos três princípios<<strong>br</strong> />
alquímicos, enxofre, mercúrio e sal. Estes nomes não têm nenhuma conexão <strong>com</strong> as<<strong>br</strong> />
substâncias assim denominadas pelo vulgo. Já foram descritos nos Atu I, III e IV.<<strong>br</strong> />
O conselho para “visitar o interior da terra” é uma recapitulação (num plano mais alto) da<<strong>br</strong> />
primeira fórmula da O<strong>br</strong>a que tem sido o tema tão constante das exposições deste ensaio.<<strong>br</strong> />
A palavra importante na prescrição é a central RECTIFICANDO, que sugere a condução<<strong>br</strong> />
certa da nova substância viva na senda da Vontade Verdadeira. A pedra filosofal, a<<strong>br</strong> />
medicina uni<strong>vers</strong>al deve ser um talismã de uso em qualquer evento, um veículo<<strong>br</strong> />
<strong>com</strong>pletamente elástico e <strong>com</strong>pletamente rigoroso da Vontade Verdadeira dos<<strong>br</strong> />
alquimistas. Trata-se de fertilizar e trazer à Vida manifesta o ovo órfico.<<strong>br</strong> />
A seta, tanto nesta carta <strong>com</strong>o no Atu VI, é de suma importância. A seta é, na verdade, o<<strong>br</strong> />
glifo mais simples e mais puro de Mercúrio, sendo o símbolo da Vontade dirigida.<<strong>br</strong> />
Convém enfatizar este fato mediante uma citação do Quarto Aethyr, LIT, em The Vision<<strong>br</strong> />
and the Voice (ver Apêndice).<<strong>br</strong> />
XV. O DIABO<<strong>br</strong> />
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