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Introdução<br />

Muitas disciplinas do currículo escolar, como Geografia e História sempre sofreram<br />

interferências negativas, enquanto ciências e conteúdos, até um período recente, quanto à<br />

formação de cidadãos críticos e conscientes politicamente.<br />

A partir da promulgação da Constituição Federal de 1988 e da aprovação da Lei de<br />

Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB 9.394, de 20 de dezembro de 1996, quando<br />

surgiram propostas para a democratização das escolas nos processos administrativos, na<br />

participação da comunidade escolar e nos afazeres pedagógicos, alguns obstáculos vem<br />

dificultando a estruturação e desenvolvimento da gestão da educação alicerçada na<br />

democracia.<br />

Através de um paralelo entre as afirmações de Haesbaert (2006) e as diretrizes da<br />

Secretaria de Estado da Educação de Minas Gerais (SEE/MG, 2006), percebe-se que as<br />

maiores dificuldades para a implantação da gestão democráticas nas escolas, partem desde a<br />

estrutura organizacional e administrativa, excessivamente burocrática e controladora, as<br />

aviltantes condições de trabalho, falta de valorização profissional e a efetivação de novas<br />

abordagens metodológicas.<br />

Acredita-se que a construção do conhecimento feita em sala de aula, enquanto prática<br />

social, não é possível de ser concebida de forma neutra, acrítica, fragmentada como tem sido<br />

feita. É preciso ir além, tentando evitar a reprodução do conhecimento como coisas prontas,<br />

acabadas e como verdade absoluta. É fundamental lutar para manter as conquistas<br />

democráticas constitucionais. É necessário fundamentar práticas escolares que de fato<br />

promovam o crescimento e consolidação de projetos inclusivos, que integrem<br />

progressivamente os princípios de autonomia, de perspectivas éticas e de políticas capazes de<br />

criar formas de participação, de envolvimento de ações práticas, da escola, pais, alunos e<br />

comunidade (HAESBAERT, 2006).<br />

Dentro deste contexto, este trabalho teve como foco os redimensionados que são<br />

indispensáveis para que o ensino de Geografia seja de fato inovador, que respeite a<br />

diversidade e assimile, ao lado da igualdade e do bom senso, a convivência com o conflito e a<br />

conseqüente busca de novas alternativas para uma sociedade menos opressiva e exploradora.<br />

O objetivo principal desse estudo é conhecer e avaliar as perspectivas do ensino de<br />

Geografia enquanto gerenciadora de saberes que evidenciem e fortaleçam a consciência de<br />

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