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3.1.4. Grupos Sociais Vulneráveis - pucrs

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intolerância nas relações professor/aluno e aluno/aluno. Além disso, pela interação com<br />

o Diretório Acadêmico e com outros programas (como o de monitoria), tem sido<br />

criadas arenas de debate fora das salas de aula, viabilizando, inclusive que os alunos<br />

tenham contato com representantes da sociedade civil, Governo, juristas, e outras<br />

pessoas que militam na área de Direitos Humanos. A iniciativa tem promovido a criação<br />

de um ambiente de tolerância e diversidade no ambiente de ensino superior, que é<br />

essencial no contexto atual.<br />

Além disso, as atividades até então realizadas tem caminhado de forma<br />

consistente para a consecução do produto final desejado: a produção de um livro<br />

coletivo ao final do ano, no qual cada participante do projeto deverá elaborar um<br />

capítulo, para publicação (alternativamente impressa ou digital, conforme a<br />

disponibilidade de recursos). A participação dos alunos do Programa de Iniciação à<br />

Docência tem gerado um fortalecimento ao programa de monitoria e quiçá, alguns<br />

professores começaram a cogitar a propositura de projetos de iniciação científica, ainda<br />

inexistentes na Faculdade. Por fim, com a participação de um aluno representante do<br />

Diretório Acadêmico (criado em 2010), abriu-se um canal de debates com o movimento<br />

estudantil, que ainda está em fase de consolidação na instituição.<br />

Conclusão<br />

Considerando que o projeto ainda está em fase de execução, há ainda desafios a<br />

serem superados, tais como a materizalização do livro (produto final); a manutenção da<br />

interação com os representantes do Governo (em questões ligadas a Direitos Humanos),<br />

representantes da sociedade civil e movimentos sociais. Essa interação é importante<br />

tanto para a pesquisa a ser cristalizada na publicação, como também para a realização<br />

do Seminário sobre Diversidade e Direitos Humanos, já organizado e confirmado para<br />

setembro de 2011. A alteração da situação problema (ausência de cultura de extensão na<br />

Faculdade e uniformização das identidades como fruto do Estado moderno) não é<br />

superada imediatamente, trata-se de um processo de conscientização a ser efetivado a<br />

longo prazo. Certamente, a problematização da questão é um primeiro passo para<br />

permitir que o debate entre na agenda.<br />

Referências<br />

ALMEIDA, Ileana. El Estado Plurinacional. Equador: Abya Yala, 2008<br />

DUSSEL, Enrique. 1492: El encubrimiento del otro. La Paz: Plural, 1994.<br />

OLIVÉ, León et alli. Pluralismo Epistemológico. La Paz: Clacso/Comuna/Vuela Del<br />

Diablo, 2009.<br />

SANTOS, Boaventura de Souza. Poderá o direito ser emancipatório? Revista Crítica<br />

de Ciências <strong>Sociais</strong>, 2003, n. 65, 3-76.<br />

________. Para uma concepção multicultural dos Direitos Humanos. Contexto<br />

Internacional, 2001, n. 23, 1, 7-34.<br />

WALLERSTEIN, Immanuel. O universalismo europeu. São Paulo: Boitempo, 2007.

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