3.1.4. Grupos Sociais Vulneráveis - pucrs
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Resultados e Discussões:<br />
No ano de 2010 considera-se que os objetivos do projeto foram cumpridos<br />
satisfatoriamente, a partir dos resultados obtidos na realização de quatro oficinas de<br />
educação popular sobre gênero, direitos LGBT e direitos da Mulher nas comunidades da<br />
Vila São Judas Tadeu e do Campo da Tuca, bairros vulneráveis de Porto Alegre; no<br />
acompanhamento de 44 ações judiciais envolvendo as temáticas da violência doméstica,<br />
discriminação por homofobia e alteração de registro civil de transexuais; a partir da<br />
confecção e distribuição de Cartilha pedagógica com orientações sobre o combate à<br />
violência doméstica contra a mulher; na participação do projeto no Fórum Permanente de<br />
Combate à Violência contra a Mulher junto às diversas entidades da sociedade civil em<br />
defesa da mulher; na participação na organização da 14° Parada Livre de Porto Alegre em<br />
parceria com ONGs e demais entidades; na confecção e distribuição de Cartilha<br />
pedagógica com orientações sobre os direitos da população LGBT; na realização do painel<br />
“A Criminalização da Homofobia” na II Semana de Direitos Humanos na Faculdade de<br />
Direito da UFRGS; na realização do painel “A Sexualidade tem todas as Cores”,<br />
promovido na Faculdade de Direito da UFRGS, entre outras atividades.<br />
No ano de 2011, o projeto se renovou e segue a realização de atendimentos<br />
jurídicos na sede da instituição à população de mulheres em situação de violência, bem<br />
como à população LGBT. Prepara-se para dar início aos trabalhos com educação popular<br />
em comunidades no segundo semestre de 2011.<br />
Conclusão:<br />
O projeto G8-Generalizando vem questionando as barreiras heteronormativas nas<br />
quais o debate de gênero costuma ficar restrito. Nesse ponto, englobar em suas ações a<br />
temática dos Direitos da Mulher e, também, as questões LGBT (lésbicas, gays, bissexuais e<br />
transgêneros) é uma forma de aproximação teórica entre feminismos, movimento LGBT e<br />
teoria queer. 4 Assim, ao buscar a comunhão de profissionais e estudantes de áreas diversas<br />
consolida a prática interdisciplinar que é desejável na extensão universitária, como forma<br />
de romper o dogmatismo curricular que deve encontrar transformação na universidade<br />
brasileira.<br />
4 “a teoria queer pode ser vinculada às vertentes do pensamento ocidental contemporâneo que, ao longo do século XX,<br />
problematizaram noções clássicas de sujeito, de identidade, de agência, de identificação” LOURO, Guacira Lopes. Teoria<br />
Queer - uma política pós-identitária para a educação. Revista Estudos Feministas 2001/2, p. 547.