Dia mundial da ciência pela paz e pelo ... - unesdoc - Unesco

INTRODUÇÃO
É possível reduzir o risco de desaparecimento da espécie humana na
Terra, mas isso depende fundamentalmente de cada um de nós. Para tanto,
devemos modificar nossa maneira de viver e de tratar o nosso planeta.
Antes de mais nada, é importante lembrar de alguns detalhes que nos
dizem respeito. Nenhum de nós, seres humanos, quer apenas sobreviver;
interessa-nos viver com boa qualidade de vida. Todos pretendemos que o
futuro da Terra inclua a vida de nossos descendentes. E a humanidade
depende dos recursos do planeta para suas necessidades básicas, recursos
esses que não são inesgotáveis.
Contudo, vivemos de forma insustentável, ou seja, sem a preocupação de
que tais recursos poderão esgotar-se um dia.
Como nosso planeta não é infinito, seus recursos tendem a se acabar, mais
cedo ou mais tarde. O que podemos fazer é tentar prolongar sua duração,
adiando seu esgotamento. Para atingir tal objetivo, é preciso reduzir o consumo,
reciclar a matéria-prima e diminuir o crescimento da população da Terra.
POLÍTICAS PÚBLICAS
A solução para problemas ambientais quase sempre depende de políticas
públicas, como transporte urbano, saneamento básico ou leis que obriguem
fornecedores a dar um destino para produtos e embalagens. É importante se
informar e participar de campanhas. Organizações não-governamentais
(ONGs) especializadas e associações de bairro costumam ajudar nessas
horas.
Precisamos fazer valer a criação de políticas públicas de meio ambiente,
criar os conselhos municipais, pois temos cerca de 97% dos municípios,
hoje, perniciosos com relação à preservação da natureza. Não podemos
deixar acontecer o mesmo que aconteceu com Curitiba na época de Jaime
Lerner: tratava-se de uma vitrine, e assim mesmo com problemas escondidos
embaixo do tapete. O problema de Curitiba era muito mais grave: sem
nenhuma instância participativa da sociedade, Jaime Lerner deixou a
Renault se instalar em área de proteção de mananciais. Foi um dos maiores
crimes ambientais do país. Criou uma lei do Estado do Paraná para poder
abrir espaço para a Renault fazer tudo de errado.
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