Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Create successful ePaper yourself
Turn your PDF publications into a flip-book with our unique Google optimized e-Paper software.
Esses eram os testes que fazíamos com anticorpos. Estudávamos as<br />
células do doador, do receptor, víamos se o sangue do doador podia matar a<br />
célula do receptor. Isso é feito ainda em grande parte do mundo. Depois, veio<br />
a reação em cadeia da polimerase, que é o PCR, que deu um Prêmio Nobel a<br />
quem o identificou, entrou o DNA no meio. Em vez de estudar a superfície<br />
<strong>das</strong> células com anticorpos, estávamos estudando o DNA ou exatamente os<br />
genes que queríamos detectar.<br />
Desenvolvemos um kit HLA para o lócus a, para o lócus b, para o lócus<br />
c, d, r, dq e agora para um genes novos chamado KIF. Todo esse<br />
desenvolvimento foi realizado no Hospital de Clínicas. Enquanto os outros<br />
laboratórios no Brasil compravam, a preço de ouro, os reagentes de<br />
laboratórios industriais e internacionais, nós preparamos as nossas<br />
amostras com um alto controle de qualidade, realizado na Universidade da<br />
Califórnia.<br />
Conseguimos amplificar o DNA e dizer que o indivíduo é A-1, devido a<br />
tal banda, é A-26 devido a três ban<strong>das</strong>. Também é B-62 e apresenta o B-35.<br />
Conseguimos um dinheiro do Ministério da Saúde para<br />
automatizarmos, para fazermos um número de testes maiores, inclusive<br />
poder repassar esses kits para outros laboratórios públicos nacionais.<br />
Realizamos esses testes há dez anos, só que eles são mais lentos, porque são<br />
manuais.<br />
No ano passado, chegou essa nova tecnologia que veio a suplantar a<br />
anterior, ela é automática, com esse aparelho chamado Luminex. Por<br />
intermédio de luzes, de marcadores de DNA, consegue-se fazer um grande<br />
número de amostras a mais do que se fazia anteriormente.<br />
Contamos com duas tecnologias. Uma delas é feita no Hospital de<br />
Clínicas e a outra que é comprada e custa caro.<br />
121