Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
A relação entre células-tronco e transplante de medula óssea foi o tema da<br />
palestra do oncologista do Centro de Transplante de Medula Óssea (CTMO)<br />
do Hospital da Universidade Federal de Santa Maria (HUSM), Luís Carlos<br />
Antunes. O assunto foi abordado nesta segunda-feira (24), durante a<br />
audiência pública no anfiteatro do HUSM, da Comissão <strong>Especial</strong> <strong>sobre</strong> a<br />
Pesquisa <strong>das</strong> Células-<strong>Tronco</strong>, presidida pelo deputado Paulo Brum (PSDB).<br />
"Em 1990, o HUSM foi o primeiro hospital do Estado a realizar um<br />
transplante de medula óssea. Até o final de 2006, pretendemos realizar em<br />
torno de 40 procedimentos. Queremos ultrapassar os números registrados<br />
nos últimos anos", afirmou o especialista. Antunes ressaltou que o CTMO,<br />
implantado em 1997, atualmente recebe pacientes de to<strong>das</strong> as regiões do<br />
Estado e de Santa Catarina.<br />
O médico explicou que a medula óssea e o sangue periférico são fontes ricas<br />
de células-tronco usa<strong>das</strong> no tratamento de doenças como leucemia aguda e<br />
crônica, linfoma, mieloma múltiplo e aplasia de medula. "O hospital<br />
universitário já utilizou este recurso para o transplante de medula óssea em<br />
aproximadamente 150 pacientes", estimou o especialista. Segundo ele, o<br />
CTMO realiza transplantes halogênicos ou aparentados e autólogos ou<br />
autogênicos. "No primeiro tipo a coleta de células-tronco é feita por meio de<br />
punção na cristalíaca (em um dos ossos da bacia) do doador para,<br />
posteriormente, ser aplicado no paciente. No segundo caso, utiliza-se as<br />
células-tronco do sangue periférico do paciente para depois injetá-lo<br />
novamente através de um catéter central", esclareceu Antunes.O oncologista<br />
afirmou que a cura de doenças verifica-se em 50% dos pacientes<br />
transplantados.<br />
187