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Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco

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simplesmente parava de crescer, e aí veio uma necessidade do dia-a-dia, de<br />

utilizar células-tronco da medula óssea, dentro daquele tubo. Fomos então<br />

contemplados com o edital do CNPq em 2004 e 2005, para completar esse<br />

estudo.<br />

As <strong>pesquisa</strong>s são feitas em ratos de laboratório. Logo após a secção do<br />

nervo ciático o rato não consegue movimentar a pata direita e manca devido<br />

a uma lesão nervosa. Retiramos a célula-tronco da medula óssea, do fêmur<br />

do rato, essas células são marca<strong>das</strong> com GFP que é uma substância que faz<br />

com que eu tenha certeza que o que está se regenerando são as célulastronco.<br />

Fizemos várias análises para comprovar se a célula-tronco regenerava<br />

realmente. No exame macroscópico, observamos uma regeneração, e a única<br />

diferença com um nervo normal é o grau de densidade. Tínhamos algumas<br />

comprovações, sabíamos que esse nervo transmitia estímulos, pois na<br />

verdade o nervo transmite a ordem do cérebro para o músculo. O estímulo<br />

era normal, então tínhamos várias observações: o exame macroscópico; a<br />

microscopia; e a microscopia eletrônica; e precisávamos saber se esse nervo<br />

era realmente eficaz.<br />

Quatro semanas depois, a cobaia já caminhava normalmente, ou seja,<br />

houve uma regeneração nervosa com a célula. A célula-tronco tem aquele<br />

poder de se diferenciar. Solto no chão do laboratório, o animal não só<br />

caminha como corre bastante. Houve uma boa regeneração funcional.<br />

Isso nos estimulou a fazer um protocolo ao Comitê de Ética, ao Conep,<br />

em Brasília, usando no ser humano. Então unimos pacientes do mesmo tipo<br />

que apresentavam o mesmo tipo de lesão, e procuramos fazer da forma mais<br />

estandardizada possível. Como eu tinha a minha tese, eu usava o meu tubo<br />

vazio, na verdade eu estava comparando 1995 com 2005. Foi isso que<br />

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