Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
You also want an ePaper? Increase the reach of your titles
YUMPU automatically turns print PDFs into web optimized ePapers that Google loves.
<strong>Especial</strong>ista fala da <strong>pesquisa</strong> e uso de células tronco<br />
Por: Marta Sfreddo / Agência de Notícias<br />
Data: 16/03/2006<br />
A <strong>pesquisa</strong> e o uso de células-tronco no tratamento de várias doenças foi o<br />
tema da palestra da professora doutora Patrícia Pranke, da Faculdade de<br />
Farmácia e do curso de Pós-graduação em Ciências Médicas da Universidade<br />
Federal do Rio Grande do Sul. O assunto foi abordado durante reunião da<br />
Comissão <strong>Especial</strong> <strong>sobre</strong> a Pesquisa de Células-tronco, presidida pelo<br />
deputado Paulo Brum (PSDB), nesta quinta-feira (16). "Nossa expectativa é<br />
de que as terapias com células-tronco sejam uma esperança de vida melhor<br />
para todos nós", assinalou a <strong>pesquisa</strong>dora, que também é presidente do<br />
Instituto de Pesquisa com Células-tronco. Com o lançamento do edital de<br />
<strong>pesquisa</strong>s em 2005, o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e<br />
Tecnológico (CNPq) aprovou 41 projetos, entre os quais o da Ufrgs. O CNPq<br />
disponibilizou recursos para os <strong>pesquisa</strong>dores brasileiros fazerem estudos<br />
no tratamento de lesão medular em ratos, comparando os resultados entre<br />
os três tipos de células-tronco: medula óssea, sangue de cordão umbilical e<br />
embrionárias humanas.<br />
Hoje, a Lei de Biossegurança (nº 11.105, de 24.03.05) permite, com<br />
restrições, o uso de células-tronco embrionárias humanas. Segundo Patricia,<br />
os <strong>pesquisa</strong>dores estão otimistas diante da possibilidade destas células<br />
serem usa<strong>das</strong> para tratar doenças que até há bem pouco tempo eram<br />
considera<strong>das</strong> incuráveis. No entanto, apesar do otimismo que cerca as<br />
<strong>pesquisa</strong>s, o assunto é tratado com muita cautela pela comunidade<br />
científica. Para a doutora, a população precisa ser esclarecida e deve buscar<br />
informações junto a grandes centros de <strong>pesquisa</strong>, centros universitários e<br />
178