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Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco

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A liberação desses fatores que vão melhorar a função cardíaca e<br />

diminuir a perda de células também aumentou bastante nos ratos tratados.<br />

Os índices que medem a contratilidade miocárdica melhoraram nos ratos<br />

tratados.<br />

A histologia de um coração normal, a histologia de um coração com<br />

miocardiopatia – essas partes brancas são fibroses, tecido cicatricial –, e nos<br />

corações que tinham fibrose e foram tratados, aquela fibrose foi bastante<br />

reduzida, quase desapareceu.<br />

Há um fundamento experimental claro e bastante otimista em relação à<br />

miocardiopatia dilatada. Existem poucos estudos clínicos, e na América do<br />

Sul estamos sendo pioneiros nisso. Existem três estudos clínicos em<br />

miocardiopatia dilatada no mundo, e esses três são da América do Sul.<br />

Um deles é de São Paulo, do Dr. Edimar Bocchi, que mostrou que a<br />

mobilização <strong>das</strong> células e a infusão entre a coronária é viável em<br />

insuficiência cardíaca grave, pois ele fez isso em nove pacientes, e ocorreu<br />

melhora. Foi demonstrada melhora com essa mobilização.<br />

Um outro estudo foi apresentado num congresso americano, em 2005.<br />

É um estudo colaborativo entre Pittsburgh, Montevidéu, Rosário – na<br />

Argentina –, e uma universidade em Dallas. Eles trataram 30 pacientes, dos<br />

quais 15 foram para um grupo-controle e 15 foram tratados com injeção de<br />

células-tronco. Todos tinham um déficit de função miocárdica importante.<br />

Não tiveram complicações e foram seguidos por seis meses.<br />

O que se encontrou? Que no grupo tratado com células-tronco, nesses<br />

quinze, houve uma grande melhora funcional, que os pacientes, no teste de<br />

caminhada de seis minutos – é um teste em que se vê por quanto tempo o<br />

paciente, num total de seis minutos, consegue caminhar sem cansar –,<br />

melhoraram bastante, passando de 50 metros para 300 metros.<br />

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