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Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco

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temos uma concentração de várias dessas células que ficam concentra<strong>das</strong><br />

numa região chamada de massa celular interna.<br />

A partir dessa massa de células é que podemos colher amostras<br />

dessas células, daqui temos a origem <strong>das</strong> células-tronco embrionárias<br />

pluripotentes. Essas são as que podemos levar para a cultura de células,<br />

expandi-las e realizar diferentes trabalhos.<br />

A gente parte de um embrião, que é de uma célula, e que se multiplica<br />

e gera uma massa de células. Depois gera a estrutura chamada blastocisto,<br />

uma camada externa de células, e no interior uma massa interna celular. As<br />

células dessa massa interna podem ser leva<strong>das</strong> para cultura e, em condições<br />

adequa<strong>das</strong>, podem gerar diferentes tipos celulares típicos de tecidos de<br />

indivíduos adultos, como células hematopoéiticas, células nervosas, células<br />

musculares, conjuntivas, epiteliais e assim por diante.<br />

Hoje, nós sabemos algumas condições para privilegiar a diferenciação<br />

<strong>das</strong> células-tronco embrionárias em alguns desses tipos. Nós sabemos que,<br />

com a adição de ácido retinóico, por exemplo, ou outras substâncias, podese<br />

privilegiar a diferenciação da célula tronco embrionária para músculo<br />

cardíaco ou para célula nervosa. Na realidade, nós precisamos ter muita<br />

cautela, porque nós não temos o domínio absoluto de cada etapa, de cada<br />

processo, para que realmente tenhamos o controle da diferenciação celular.<br />

A grande promessa que acredito que o trabalho com células tronco<br />

pode nos trazer é o aprendizado <strong>sobre</strong> diferenciação celular. Nós, primeiro,<br />

precisamos aprender muito <strong>sobre</strong> diferenciação celular. A partir do momento<br />

em que tivermos conhecimento suficiente para poder controlar alguns<br />

mecanismos de diferenciação celular, aí sim, vamos poder pensar em falar<br />

que vamos ter ferramentas que possam vir a se transformar em novas<br />

terapêuticas e poder prometer alguma nova terapia a médio prazo.<br />

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