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Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco

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Na verdade, sabe-se que se classificam, de forma didática, pelo menos<br />

três tipos de células-tronco na medula: as células-tronco hematopoiéticas,<br />

que estão condiciona<strong>das</strong> a produzir células do sangue – leucócitos,<br />

plaquetas, hemácias –; as células estromais, que irão se diferenciar em<br />

ossos, cartilagens; e as células progenitoras adultas multipotentes, que<br />

seriam células mais imaturas, com uma capacidade de diferenciação maior.<br />

As células-tronco embrionárias podem se diferenciar em três linhagens<br />

– endoderme, mesoderme e ectoderme. Da mesoderme, origina-se a célulatronco<br />

progenitora hematopoiética, quanto à qual hoje se sabe que, além de<br />

dar origem às células da medula e do sangue periférico, pode se diferenciar<br />

em células epiteliais do fígado, do pulmão e do trato gastrointestinal, além<br />

de ser precursora de neurônios e células nervosas.<br />

Como explicar essa plasticidade, essa capacidade de se diferenciar em<br />

tecidos totalmente diferentes? Há várias teorias. O que se tinha inicialmente<br />

era uma célula-tronco dando origem a uma célula de determinado tecido e,<br />

nesse caso do tecido hematopoiético, dando origem às células do sangue<br />

periférico. Ou essa célula-tronco daria origem a uma célula de outro tecido.<br />

Novos conceitos surgiram, inclusive uma especulação de que a célulatronco<br />

hematopoiética poderia regredir para uma forma mais imatura, que<br />

daria origem a uma célula-tronco de outro tecido. Ou uma célula-tronco<br />

hematopoiética poderia dar origem a células do tecido hematopoiético – da<br />

medula e do sangue periférico – ou dar origem a células de outros tecidos. E<br />

aqui entra a aplicabilidade da célula-tronco da medula em revascularização<br />

miocárdica, em trauma raquimedular, enfim. A maioria <strong>das</strong> <strong>pesquisa</strong>s hoje<br />

realiza<strong>das</strong> com célula-tronco para reparação de outros tecidos usa como<br />

fonte a medula óssea.<br />

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