Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
Comissão Especial sobre a pesquisa das Células-Tronco
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um tecido que era do outro folheto, que não tinha dado origem a ela. Isso é<br />
chamado de transdiferenciação. É um pouco complicado de explicar. Não sei<br />
se consegui deixar claro.<br />
Outra questão é o envelhecimento <strong>das</strong> células. Pensava-se que a<br />
células-tronco embrionária tinha muita vantagem em relação às adultas,<br />
porque as adultas já haviam sofrido alguns processos de mutações, algumas<br />
lesões de poluição, de fumo, de medicação que a pessoa possa ter tomado<br />
durante a vida. Em relação às de medula óssea, às células do cordão e às do<br />
feto, os <strong>pesquisa</strong>dores pensam que elas, por serem mais jovens,<br />
conseguiriam superar isso.<br />
Descobriu-se a plasticidade <strong>das</strong> células-tronco da medula óssea em<br />
1998. Aí é que se começou a falar muito em células-tronco, de que existia<br />
essa célula que vinha da medula óssea, mas que conseguia gerar tecido<br />
muscular, que foi o que o trabalho publicado nesse ano mostrou. Aí é que<br />
começou toda a divulgação <strong>das</strong> células-tronco, apesar de já se conhecer a<br />
célula- tronco da medula óssea desde a década de 1950.<br />
A partir de então, houve outras publicações, mostrando que a célulatronco<br />
da medula conseguia se desenvolver em tecido hepático, em tecido<br />
neuronal, em outras células de vasos sangüíneos e de cartilagem.<br />
O Brasil tem a liderança, na área cardiológica. Em 2001, um primeiro<br />
paciente recebeu a terapia com células-tronco. Ele está bem hoje. Esse é um<br />
dado importante porque precisamos não só sugerir o tratamento com<br />
células-tronco adultas, mas precisamos fazer esse acompanhamento por um<br />
tempo para constatar se essa lesão não voltará. É importante o segmento.<br />
Desde 2001 esse paciente está bem. Ele está na fila de transplante e<br />
conseguiu sair dessa fila.<br />
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