O Papel da Informação Geográfica na Sociedade - Instituto ...
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Destaque<br />
10<br />
Fig.3. Carta hipsométrica segundo o “Atlas do Parque<br />
Natural de Sintra-Cascais” (BALTAZAR e MARTINS,<br />
2004).<br />
Fig.4. Distribuição <strong>da</strong> população em 2001 segundo o<br />
“Atlas do Parque Natural de Sintra-Cascais”<br />
( BALTAZAR e MARTINS, 2004).<br />
Embora metodologicamente simples, a realização <strong>da</strong>s cartas<br />
de pontos era extremamente penosa quando feita em papel<br />
(DIAS, 1991), sobretudo pela necessi<strong>da</strong>de de referenciar<br />
sobre cartas topográficas suficientemente detalha<strong>da</strong>s (e<br />
desigualmente desactualiza<strong>da</strong>s) os lugares habitados: primeiro,<br />
os que estavam acima de certo limiar de população;<br />
depois, os de dimensão seguinte, até perfazerem, com os<br />
anteriores, todos os habitantes de uma certa malha administrativa.<br />
Mas outras dificul<strong>da</strong>des surgiam ain<strong>da</strong> a jusante,<br />
quando a simbolização era feita por tentativas <strong>na</strong>s áreas de<br />
povoamento mais denso, procurando-se simultaneamente<br />
a melhor escolha para o valor e para a dimensão do ponto.<br />
a escolha de uma malha muito fi<strong>na</strong> para essa base, que<br />
dilua os efeitos <strong>da</strong> falsa atribuição geográfica dos símbolos;<br />
para aproximar a imagem <strong>da</strong> reali<strong>da</strong>de, impõem-se ain<strong>da</strong><br />
restrições ao modelo, não permitindo a repartição em áreas<br />
onde não seja viável a permanência huma<strong>na</strong>, e reduz-se<br />
drasticamente a escala <strong>da</strong> carta.<br />
Embora as imagens estáticas sejam ain<strong>da</strong> largamente preponderantes<br />
no universo português <strong>da</strong> Cartografia digital, o<br />
“Atlas do Ambiente” tipifica bem, <strong>na</strong>s duas versões virtuais<br />
actualmente disponíveis <strong>na</strong> Internet, alguns problemas com<br />
que se confrontam os utilizadores comuns.<br />
Às limitações actuais <strong>da</strong> execução dos mapas de pontos com<br />
as ferramentas disponíveis - que as há -, resta por enquanto<br />
contorná-las: a repartição dos pontos numa certa base<br />
espacial imposta por estas ferramentas é ultrapassa<strong>da</strong> com<br />
Deste atlas existe também uma edição em papel, produzi<strong>da</strong><br />
desde 1975 <strong>na</strong> escala de 1:1 000 000 (DIAS, 1984), e ain<strong>da</strong><br />
várias digitais em CD-ROM (Direcção-Geral do Ambiente,<br />
versão 3, 1998), em que as cartas, de fraca quali<strong>da</strong>de, não