O Papel da Informação Geográfica na Sociedade - Instituto ...
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Destaque<br />
11<br />
são semelhantes às <strong>da</strong> edição anterior. Daquele atlas virtual<br />
escolheu-se um tema cartograficamente muito pobre, o <strong>da</strong>s<br />
ferrovias, para mostrar como uma informação largamente<br />
conheci<strong>da</strong> é vista e pode ser utiliza<strong>da</strong>. Este tema é ilustrado<br />
<strong>na</strong> figura 5, através <strong>da</strong> imagem minimalista que se encontra<br />
<strong>na</strong> Internet, pensa<strong>da</strong> com certeza para quem procede em<br />
segui<strong>da</strong> à cópia dos ficheiros <strong>da</strong> carta origi<strong>na</strong>l.<br />
Na figura 6 apresenta-se uma parte <strong>da</strong> mesma carta, correspondente<br />
agora à versão dinâmica do atlas, que também aí<br />
se encontra, esta supostamente idealiza<strong>da</strong> para a generali<strong>da</strong>de<br />
dos utentes.<br />
Graficamente pouco diferentes <strong>na</strong>s duas versões, as possibili<strong>da</strong>des<br />
de interacção com o utilizador nesta última limitam-se<br />
ape<strong>na</strong>s à inclusão, se deseja<strong>da</strong> por este, dos limites de distrito<br />
ou concelho (que, se não seleccio<strong>na</strong>dos, origi<strong>na</strong>rão um<br />
país sem fronteira e sem linha de costa) e dos respectivos<br />
topónimos, para além <strong>da</strong>s operações habituais: ampliar,<br />
reduzir ou arrastar a imagem. Sendo possível a cópia dos<br />
ficheiros <strong>da</strong>s cartas do atlas digital, embora em dois formatos<br />
ape<strong>na</strong>s vulgarizados entre quem trabalha em ambiente<br />
SIG 3 , o número <strong>da</strong>s que foram recentemente efectua<strong>da</strong>s<br />
diz pouco, por isso mesmo, <strong>da</strong> apetência dos utilizadores<br />
portugueses: quase 31 000 ficheiros foram importados em<br />
2004 e 9 000 nos dois primeiros meses de 2005 (passando,<br />
portanto, de cerca de 85 para 150 diariamente), sendo<br />
sobretudo procura<strong>da</strong>s as informações respeitantes às curvas<br />
de nível, aos concelhos e à rede hidrográfica.<br />
Apesar do esforço efectuado pelo <strong>Instituto</strong> do Ambiente,<br />
nomea<strong>da</strong>mente <strong>na</strong> disponibilização <strong>da</strong>s notícias explicativas<br />
e <strong>da</strong>s cópias dos origi<strong>na</strong>is <strong>da</strong>s cartas, o exemplo do<br />
atlas dinâmico (Fig.6) mostra que, para além <strong>da</strong> necessi<strong>da</strong>de<br />
de grandes melhorias do ponto de vista cartográfico,<br />
é muito pobre a interacção susceptível de ser gera<strong>da</strong> com<br />
o utilizador 4 , a quem não chega a ser possível conhecer<br />
informações relevantes, obviamente relacio<strong>na</strong><strong>da</strong>s, que nos<br />
pareciam aí deverem constar (como as estações de caminho-de-ferro<br />
ou outras, neste caso). Muito menos há ligações,<br />
que o utilizador certamente desejaria, com outras bases<br />
de <strong>da</strong>dos (para a consulta de percursos dos comboios,<br />
horários, etc.).<br />
Ferrovias<br />
De <strong>na</strong>tureza diferente é o recente e interessante IGeoE-<br />
SIG, disponibilizado <strong>na</strong> Internet pelo <strong>Instituto</strong> Geográfico do<br />
Exército 5 a partir de informação <strong>da</strong> responsabili<strong>da</strong>de deste<br />
Fig.5. Carta <strong>da</strong>s ferrovias no “Atlas do Ambiente”<br />
digital (<strong>Instituto</strong> do Ambiente, 2005).<br />
3 MrSID e Shapefile.<br />
4 Sobre os tipos de interactivi<strong>da</strong>de em ambientes cartográficos<br />
digitais (com os <strong>da</strong>dos, a sua representação, a dimensão temporal<br />
e o contexto) e o grau de sofisticação relacio<strong>na</strong>do com as tarefas<br />
interactivas, veja-se CRAMPTON, 2002.<br />
5 Disponível em http://www.igeoe.pt/.