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pormenorizadamente os arquivos secretos de 1947, não encontraram<br />

nenhuma evidência de maior intercâmbio de mensagens:<br />

Não havia registro de indicações, avisos, comunicações de alertas, nem de<br />

um ritmo mais intenso de atividade operacional, o que seria logicamente<br />

provocado se uma nave alienígena, de intenções desconhecidas, entrasse<br />

no território dos Estados Unidos [...] Os registros indicam que nada disso<br />

aconteceu (ou, se ocorreu, foi controlado por um sistema de segurança tão<br />

eficiente e impermeável que ninguém, nos Estados Unidos ou em outros<br />

lugares, foi capaz de reproduzi-lo desde então. Se um sistema dessa<br />

qualidade estivesse operando na época, teria sido usado para proteger<br />

nossos segredos atômicos dos soviéticos, o que a história tem<br />

demonstrado que evidentemente não aconteceu).<br />

Os alvos de radar carregados pelos balões eram em parte fabricados<br />

por companhias de brinquedos e de pequenos enfeites em Nova York, cujo<br />

estoque de ícones decorativos parece ter sido lembrado muitos anos mais<br />

tarde como hieróglifos alienígenas.<br />

O apogeu dos UFOs corresponde à época em que os mísseis<br />

começavam a substituir os aviões como principal veículo para lançar armas<br />

nucleares. Um primeiro problema técnico importante dizia respeito à<br />

reentrada – fazer uma ogiva carregada de armas nucleares voltar a percorrer<br />

todo o volume da atmosfera da Terra sem queimá-la durante o processo<br />

(como acontece com asteróides e cometas pequenos, que são destruídos na<br />

sua passagem pela camada superior do ar). Certos materiais, certas<br />

geometrias de ogiva e ângulos de entrada são melhores que outros. A<br />

observação de reentradas (ou os lançamentos mais espetaculares) poderia<br />

muito bem revelar o progresso dos Estados Unidos nessa tecnologia<br />

estratégica vital ou, na pior das hipóteses, ineficiências no projeto; poderia<br />

também sugerir as medidas defensivas que os adversários deveriam tomar.<br />

Compreensivelmente, o tema era considerado muito delicado.<br />

É inevitável que tenham ocorrido casos em que o pessoal militar<br />

recebeu ordens para não falar sobre o que tinha visto, ou em que visões<br />

aparentemente inócuas foram de repente classificadas como altamente<br />

secretas, com critérios muito restritos sobre quem devia saber do assunto. Ao<br />

reconsiderar tudo isso anos mais tarde, os oficiais da Força Aérea e os<br />

cientistas civis podem muito bem concluir que o governo tinha planejado<br />

encobrir um caso de UFO. Se as ogivas são consideradas UFOs, a acusação é<br />

justa.<br />

Considerem-se as simulações. No confronto estratégico entre os<br />

Estados Unidos e a União Soviética, a adequação das defesas aéreas era uma<br />

questão vital. Era o item (3) na lista do general Cabell. Se houvesse um ponto<br />

fraco, ele seria a chave para a “vitória” numa guerra nuclear total. A única

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