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lançaria todas as suas cargas úteis em impulsores auxiliares sem tripulação<br />

Considere-se a antiga Organização da Iniciativa de Defesa<br />

Estratégica, encarregada do projeto Guerra nas Estrelas. Está passando por<br />

tempos difíceis no momento, particularmente em seu objetivo de instalar<br />

defesas no espaço. Seu nome e perspectiva foram rebaixados. Hoje em dia<br />

chama-se Organização da Defesa contra Mísseis Balísticos. Já não se reporta<br />

diretamente ao secretário de Defesa. É manifesta a incapacidade dessa<br />

tecnologia para proteger os Estados Unidos contra um ataque maciço de<br />

mísseis com armas nucleares. Mas pelo menos não tentaríamos instalar<br />

defesas no espaço, se estivéssemos enfrentando uma invasão alienígena<br />

O Departamento de Defesa, como os ministérios semelhantes em<br />

todas as outras nações, prospera devido aos inimigos, reais ou imaginados. É<br />

extremamente implausível que a existência de um adversário desse porte<br />

fosse abafada pela própria organização que mais se beneficiaria com a sua<br />

presença. Toda a postura pós-Guerra Fria dos programas espaciais civis e<br />

militares dos Estados Unidos (e de outras nações) fala com vigor contra a<br />

idéia de que haja alienígenas entre nós – a menos, é claro, que a notícia<br />

também esteja sendo sonegada àqueles que planejam a defesa nacional.<br />

Assim como há os que aceitam todo relato de UFO ao pé da letra,<br />

existem os que descartam a idéia de visitas alienígenas sem hesitar e com<br />

grande paixão. Dizem ser desnecessário examinar a evidência, e julgam “não<br />

científico” até considerar a questão. Certa vez ajudei a organizar, para o<br />

encontro anual da Associação Norte-Americana para o Progresso da Ciência,<br />

um debate público entre cientistas que defendiam e alguns que contestavam a<br />

proposição de que alguns UFOs eram naves espaciais; em conseqüência<br />

disso, um eminente físico, cujas opiniões sobre muitos outros assuntos eu<br />

respeitava, ameaçou colocar o vice-presidente [sic] dos Estados Unidos no<br />

meu encalço, se eu persistisse nessa loucura. (Ainda assim, o debate foi<br />

realizado e publicado, as questões ficaram um pouco mais esclarecidas, e não<br />

escutei nenhuma palavra de Spiro T. Agnew.)<br />

Embora reconhecendo que há relatos que “não são facilmente<br />

explicáveis”, um estudo de 1969, realizado pela Academia Nacional de<br />

Ciência, concluía que “a explicação menos provável para os UFOs é a<br />

hipótese de visitas extraterrestres por seres inteligentes”. É só pensar em<br />

quantas outras “explicações” seriam possíveis: viajantes no tempo; demônios<br />

da terra das feiticeiras; turistas de outra dimensão – como o sr. Mxyztplk (ou<br />

seria Mxyzptlk Sempre esqueço) da terra de Zrfff em Quinta Dimensão nos<br />

antigos gibis do Super-Homem; as almas dos mortos; ou um fenômeno “não<br />

cartesiano” que não obedece às leis da ciência, nem às da lógica. Na verdade,

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